Objetivos (5 - 7 minutos)
- Compreender a teoria da deriva continental: Os alunos devem ser capazes de explicar o que é a deriva continental e como este processo influenciou a formação dos continentes como os conhecemos hoje.
- Identificar as principais evidências da teoria da deriva continental: Os alunos devem ser capazes de listar e explicar as principais evidências que suportam a teoria da deriva continental, como a forma dos continentes, a distribuição dos fósseis e a composição das rochas.
- Aplicar o conhecimento da deriva continental em situações práticas: Os alunos devem ser capazes de usar a teoria da deriva continental para explicar fenômenos geológicos atuais, como a ocorrência de terremotos e vulcões em certas regiões.
Objetivos secundários:
- Fomentar a habilidade de trabalho em grupo: Durante a discussão e atividades em grupo, os alunos devem ser incentivados a trabalhar juntos, desenvolvendo habilidades de colaboração e comunicação.
- Estimular o pensamento crítico: Os alunos devem ser encorajados a questionar e analisar a informação apresentada, desenvolvendo assim suas habilidades de pensamento crítico.
Introdução (10 - 12 minutos)
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Revisão de conteúdos prévios: O professor deve começar a aula relembrando os alunos sobre os conceitos de placas tectônicas e a estrutura interna da Terra, que foram discutidos em aulas anteriores. Essa revisão é essencial para a compreensão do tópico da deriva continental. (3 - 4 minutos)
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Situação-problema: O professor pode propor duas situações iniciais para instigar o pensamento dos alunos:
- Situação 1: "Por que a costa leste da América do Sul encaixa perfeitamente com a costa oeste da África? Será que elas já estiveram juntas em algum momento da história?"
- Situação 2: "Por que algumas regiões do planeta são mais propensas a terremotos e vulcões do que outras? Será que há alguma relação com a formação dos continentes?" (3 - 4 minutos)
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Contextualização: O professor deve explicar que a teoria da deriva continental é fundamental para a compreensão de diversos fenômenos geológicos e climáticos, além de ter relevância para a geografia humana, influenciando na formação de culturas e na distribuição de recursos naturais. (2 - 3 minutos)
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Ganhar a atenção dos alunos: Para despertar o interesse dos alunos, o professor pode compartilhar curiosidades e histórias relacionadas ao tópico:
- Curiosidade 1: "Você sabia que a teoria da deriva continental foi inicialmente rejeitada pela comunidade científica? Ela só foi amplamente aceita após a descoberta das placas tectônicas e a confirmação de que elas realmente se movimentam."
- Curiosidade 2: "Vocês já ouviram falar sobre o supercontinente Pangeia? Há cerca de 200 milhões de anos, todos os continentes estavam unidos em um só. A teoria da deriva continental nos ajuda a entender como esses continentes se separaram e se movimentaram ao longo do tempo." (2 - 3 minutos)
Desenvolvimento (20 - 25 minutos)
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Apresentação da Teoria da Deriva Continental (10 - 12 minutos):
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Teoria de Alfred Wegener: O professor deve introduzir a teoria de Alfred Wegener, que propôs a ideia da deriva continental no início do século XX. Explicar que Wegener argumentou que os continentes estavam originalmente conectados em um único supercontinente chamado Pangeia, e ao longo do tempo, eles se moveram para suas posições atuais, em um processo chamado de deriva continental.
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Placas Tectônicas: Em seguida, o professor deve explicar que a teoria da deriva continental foi confirmada com a descoberta das placas tectônicas. As placas tectônicas são enormes pedaços de rocha que compõem a superfície da Terra e se movem lentamente ao longo do tempo devido a correntes de convecção no manto da Terra. Esses movimentos das placas tectônicas são responsáveis pela deriva dos continentes.
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Evidências da Deriva Continental: O professor deve apresentar as principais evidências que suportam a teoria da deriva continental, incluindo a forma dos continentes, a distribuição dos fósseis e a composição das rochas. É importante que o professor explique cada uma dessas evidências em detalhes, fornecendo exemplos e imagens para facilitar a compreensão dos alunos.
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Atividade Prática: Montando o Quebra-Cabeça dos Continentes (10 - 12 minutos):
- Preparação: Antes da aula, o professor deve imprimir mapas dos continentes em papel cartão e recortá-los em várias peças. Cada grupo de alunos receberá um conjunto de peças de continentes.
- Desenvolvimento: Os alunos, em grupos de 3 a 4 pessoas, devem montar o quebra-cabeça dos continentes. Enquanto montam o quebra-cabeça, eles devem discutir e refletir sobre como as formas dos continentes se encaixam, apoiando a ideia da deriva continental.
- Discussão: Após a Conclusão da atividade, cada grupo deve apresentar seu quebra-cabeça, explicando como as peças se encaixam e como isso apoia a teoria da deriva continental. O professor deve facilitar a discussão, fazendo perguntas e fornecendo feedback.
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Atividade de Discussão: Conexões da Deriva Continental (5 - 7 minutos):
- O professor deve propor uma discussão em sala de aula sobre como a teoria da deriva continental se conecta com outros tópicos já estudados, como a formação de montanhas, terremotos e vulcões, e a distribuição dos fósseis e rochas. Os alunos devem ser incentivados a fazer perguntas e expressar suas opiniões. O professor deve guiar a discussão, garantindo que todos os pontos de vista sejam ouvidos e que a discussão permaneça focada e produtiva.
Esse Desenvolvimento de aula permitirá que os alunos compreendam a teoria da deriva continental de uma forma mais prática e significativa, facilitando a retenção do conhecimento. Além disso, as atividades em grupo e a discussão em sala de aula irão promover a colaboração e a comunicação entre os alunos, além de estimularem o pensamento crítico.
Retorno (8 - 10 minutos)
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Discussão em Grupo (3 - 4 minutos): O professor deve reunir todos os alunos e promover uma discussão em grupo sobre as soluções ou conclusões encontradas por cada equipe durante a atividade prática do Quebra-Cabeça dos Continentes. Cada grupo deve compartilhar suas observações e conclusões. O professor deve incentivar a troca de ideias entre os grupos, permitindo que eles façam perguntas uns aos outros e forneçam feedback construtivo.
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Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos): Após a discussão, o professor deve fazer a conexão entre as atividades práticas e a teoria apresentada no início da aula. Ele deve reforçar como a teoria da deriva continental, apoiada pelas evidências da forma dos continentes, a distribuição dos fósseis e a composição das rochas, se aplica diretamente ao fenômeno observado na atividade do Quebra-Cabeça dos Continentes.
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Reflexão Individual (2 - 3 minutos): O professor deve propor que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam durante a aula. Ele deve fazer perguntas como:
- "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?"
- "Quais questões ainda não foram respondidas?"
- "Como você pode aplicar o que aprendeu na aula em situações do dia a dia?"
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Compartilhamento das Reflexões (1 minuto): Após a reflexão individual, o professor pode pedir a alguns alunos que compartilhem suas respostas com a turma. Isso permitirá que o professor entenda melhor o que os alunos aprenderam e quaisquer áreas que ainda possam precisar de esclarecimento em aulas futuras.
Este Retorno é uma parte crucial do plano de aula, pois permite que o professor avalie o entendimento dos alunos sobre o tópico e identifique quaisquer lacunas no conhecimento que possam precisar ser abordadas em aulas futuras. Além disso, ele dá aos alunos a oportunidade de refletir sobre o que aprenderam e como podem aplicar esse conhecimento em suas vidas diárias.
Conclusão (5 - 7 minutos)
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Resumo e Recapitulação (2 - 3 minutos): O professor deve resumir os principais pontos da aula, relembrando os conceitos fundamentais da teoria da deriva continental, as evidências que a suportam, e como as placas tectônicas desempenham um papel crucial nesse processo. Ele também deve recapitular as atividades realizadas, destacando as observações e conclusões dos alunos. Isso ajudará a consolidar o aprendizado e a reforçar os conceitos-chave.
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Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações (1 - 2 minutos): O professor deve explicar como a aula conectou a teoria da deriva continental com a prática da atividade do Quebra-Cabeça dos Continentes. Ele deve enfatizar como as evidências da forma dos continentes, a distribuição dos fósseis e a composição das rochas, que são fundamentais para a teoria da deriva continental, foram observadas e aplicadas durante a atividade. Além disso, o professor deve destacar como o conhecimento adquirido na aula pode ser aplicado para entender melhor fenômenos geológicos atuais, como a ocorrência de terremotos e vulcões.
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Materiais Extras (1 - 2 minutos): O professor deve sugerir materiais de estudo adicionais para os alunos que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre a deriva continental. Isso pode incluir vídeos educativos, documentários, sites de geologia e livros de referência. O professor pode compartilhar esses recursos por e-mail ou em uma plataforma online de aprendizado.
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Importância do Tópico para o Dia a Dia (1 minuto): Por fim, o professor deve destacar a importância do tópico da aula para o dia a dia dos alunos. Ele pode mencionar como a compreensão da deriva continental pode ajudar a entender melhor a formação das paisagens, a distribuição dos recursos naturais, a ocorrência de fenômenos naturais como terremotos e vulcões, e até mesmo a evolução da vida na Terra. O professor deve enfatizar que a geografia não é apenas sobre lugares e mapas, mas também sobre como a Terra e seus continentes foram formados e continuam a mudar ao longo do tempo.