Resumo de Absolutismo

TÓPICOS

Qual a definição de Absolutismo?
Como o Absolutismo se manifestou nas diferentes monarquias da Europa?
De que forma a ideia de Direito Divino dos reis justificava o poder absoluto?
Que papel o Mercantilismo desempenhou no fortalecimento das monarquias absolutistas?
Como Luís XIV personifica o modelo do monarca absolutista?

Significados:
- Absolutismo: Sistema político onde o poder é concentrado nas mãos de um rei que governa por direito divino.
- Soberania Divina: Ideia de que o poder do rei vem de Deus, justificando a sua autoridade absoluta.
- Mercantilismo: Política econômica baseada na acumulação de metais preciosos e balança comercial favorável, essencial para a economia do Absolutismo.
Vocabulário:
- Monarquia absoluta: Forma de governo em que o rei detém todo o poder, sem divisões ou limites.
- Nobreza de toga: Classe social composta por indivíduos que compraram ou receberam como recompensa cargos administrativos no governo, tipicamente sob o reinado de Luís XIV.
- "L'État, c'est moi": Frase atribuída a Luís XIV, que exemplifica a identificação do estado com a figura do rei absoluto.

Absolutismo: Sistema onde o rei possui poder ilimitado e inquestionável, muitas vezes apoiado pela doutrina do Direito Divino, significando que a autoridade monárquica era vista como concedida por Deus.
Soberania Divina: Base filosófica do Absolutismo, que posicionava o rei como representante de Deus na Terra, tornando sua palavra e vontade incontestáveis.
Centralização do poder: Processo pelo qual o monarca acumula todas as funções do estado, reduzindo o poder de outros órgãos e estamentos, como a igreja e a nobreza.
Monarquia absoluta: Forma de governo caracterizada pela concentração total de poder nas mãos do rei, frequentemente reforçada por um aparato administrativo e militar leal apenas ao monarca.
Luís XIV: Monarca francês que se tornou o arquétipo do rei absoluto, conhecido pela frase "L'État, c'est moi" e por seu governo centralizador.
Mercantilismo: Política econômica da época que incentivava a acumulação de riqueza pelo Estado através do controle de comércio e indústria.
Nobreza de toga: Nova elite burocrática que emergiu no Absolutismo, composta por indivíduos que adquiriram suas posições por compra ou nomeação real, e não por nascimento.

A importância da figura do rei, que no Absolutismo detém todo o controle do Estado.
A criação de um exército permanente e de uma burocracia centralizada para reforçar o poder do soberano.
A implementação de leis uniformes em todo o território controlado pelo monarca, consolidando o poder central.
O uso de símbolos e arte, como o Palácio de Versalhes na França, para demonstrar poder e legitimar o reinado absoluto.

O poder absoluto era legitimado através de uma combinação de práticas políticas, econômicas e culturais:
- Construção de um estado burocrático centralizado.
- Controle sobre a economia por meio do mercantilismo.
- Uso da cultura, arte e arquitetura como forma de propaganda e legitimação.

Luís XIV e Versalhes:
- O "Rei Sol" utilizou o palácio como uma ferramenta política para controlar a nobreza, obrigando-os a residir parte do ano em Versalhes.
- Versalhes também serviu como símbolo do poder incontestável de Luís XIV e da França sob o Absolutismo, refletindo a grandeza e a centralização do poder na figura do rei.
Mercantilismo:
- A política mercantilista reforçava o poder real ao incrementar as finanças do Estado, através da exportação de produtos manufaturados e importação de matérias-primas.
- Estabelecimento de monopólios e tarifas alfandegárias que beneficiavam a economia interna e expandiam o tesouro real.

O Absolutismo foi um sistema político em que todo o poder estava concentrado nas mãos de um monarca, que governava com autoridade total e incontestável.
A Soberania Divina legitimava o poder do soberano, considerado um representante de Deus na Terra, e era um dos principais sustentáculos do Absolutismo.
Durante o Absolutismo, houve uma intensa centralização do poder, onde o rei acumulava funções administrativas, legislativas, judiciárias e militares, enfraquecendo outras instituições.
Luís XIV da França é o exemplo clássico do monarca absolutista, com seu controle absoluente sobre o Estado e a expressão "L'État, c'est moi" refletindo essa realidade.
O Mercantilismo apoiou o absolutismo economicamente, favorecendo a acumulação de metais preciosos e fortalecendo as finanças do Estado.
O Absolutismo trouxe mudanças significativas na gestão dos Estados: criação de um exército permanente, a codificação de leis unificadas e o desenvolvimento de uma burocracia estatal (a nobreza de toga).

O absolutismo foi um capítulo crucial na formação dos Estados-nação modernos, estabelecendo as bases para a centralização do poder que caracterizaria muitos governos europeus.
A teoria do Direito Divino desempenhou um papel chave na sustentação ideológica do Absolutismo, justificando o controle inquestionável do rei sobre o estado.
O monarca absolutista era mais do que um governante; ele era um símbolo do próprio Estado e usava a arte, a arquitetura e a cultura para exibir seu poder e reforçar sua autoridade.
Apesar do poder aparentemente ilimitado dos reis absolutistas, houve resistências e tensões, prenunciando futuras limitações ao poder monárquico, como as vistas na Revolução Inglesa e em outros movimentos constitucionalistas.
O Absolutismo, tanto em sua prática quanto em sua eventual rejeição, foi fundamental para o desenvolvimento político e cultural da Europa durante a Época Moderna.