Concordância Verbal | Resumo Tradicional
Contextualização
A concordância verbal é um dos aspectos fundamentais da gramática da língua portuguesa, responsável por garantir a harmonia e a correção das frases. Ela se refere à relação gramatical que deve existir entre o sujeito e o verbo de uma oração, onde o verbo deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira) com o sujeito. Essa concordância é essencial para a construção de frases coerentes e compreensíveis, sendo um elemento crucial na comunicação escrita e falada.
Erros de concordância verbal são comuns tanto em textos quanto em falas cotidianas e podem comprometer a clareza da comunicação. Além disso, a correta aplicação das regras de concordância verbal é rigorosamente avaliada em exames e redações, como no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Por isso, é importante que os alunos compreendam e apliquem essas regras de forma correta, contribuindo para uma comunicação mais eficaz e para o sucesso acadêmico.
Definição de Concordância Verbal
A concordância verbal é a relação gramatical que deve existir entre o sujeito e o verbo dentro de uma oração. Essa relação determina que o verbo deve concordar com o sujeito em número (singular ou plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Essa concordância é essencial para garantir a correção e a coerência das frases na língua portuguesa.
A concordância verbal é um dos pilares da gramática normativa e visa assegurar que a comunicação seja clara e precisa. Quando a concordância não é respeitada, a frase pode se tornar confusa ou até mesmo incompreensível, prejudicando a transmissão da mensagem. Por exemplo, na frase 'Os alunos estudam', o verbo 'estudam' está no plural para concordar com o sujeito 'Os alunos', que também está no plural.
Além de sua importância para a comunicação cotidiana, a concordância verbal é frequentemente avaliada em exames acadêmicos, como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Portanto, compreender e aplicar corretamente as regras de concordância verbal é fundamental para o sucesso acadêmico e para a comunicação eficaz.
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A concordância verbal garante a coerência e a correção das frases.
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O verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa.
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Erros de concordância podem comprometer a clareza da comunicação.
Identificação do Sujeito
O sujeito é o termo da oração que realiza ou sofre a ação expressa pelo verbo. Identificar corretamente o sujeito é um passo crucial para aplicar as regras de concordância verbal. O sujeito pode ser simples, composto, implícito ou indeterminado, e cada tipo de sujeito exige uma abordagem específica para a concordância.
Para identificar o sujeito de uma oração, é importante fazer perguntas ao verbo como 'quem?' ou 'o que?' que realiza a ação. Por exemplo, na frase 'Os alunos estudam para a prova', ao perguntar 'Quem estuda?', a resposta será 'Os alunos', que é o sujeito da oração. Em orações com sujeito composto, como 'João e Maria estudam para a prova', o verbo deve concordar com ambos os sujeitos, resultando em 'estudam'.
O reconhecimento do sujeito é fundamental não apenas para a concordância verbal, mas também para a análise sintática e semântica das frases. Dominar essa habilidade permite uma aplicação correta das regras gramaticais e contribui para a produção de textos mais precisos e coerentes.
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O sujeito realiza ou sofre a ação do verbo.
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Perguntas ao verbo ajudam a identificar o sujeito.
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O sujeito pode ser simples, composto, implícito ou indeterminado.
Regras Básicas de Concordância Verbal
As regras básicas de concordância verbal determinam como o verbo deve ser flexionado para concordar com o sujeito da oração. Para sujeitos simples, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Por exemplo, 'Eu estudo', 'Tu estudas', 'Ele estuda', 'Nós estudamos', 'Vós estudais', 'Eles estudam'.
Para sujeitos compostos, a concordância é feita com base no plural. Por exemplo, na frase 'João e Maria estudam', o verbo 'estudam' está no plural para concordar com os dois sujeitos. Quando o sujeito é representado por pronomes de tratamento, como 'Vossa Excelência' ou 'Vossa Senhoria', o verbo deve estar na terceira pessoa do singular, por exemplo, 'Vossa Excelência deseja'.
Além disso, há regras específicas para sujeitos ligados por conjunções como 'ou' e 'nem'. Quando os sujeitos são ligados por 'ou', o verbo pode concordar com o sujeito mais próximo ou estar no plural, dependendo do contexto. Com 'nem...nem', o verbo geralmente fica no plural, como em 'Nem João nem Maria sabem a resposta'.
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Sujeito simples: verbo concorda em número e pessoa.
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Sujeito composto: verbo no plural.
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Pronomes de tratamento: verbo na terceira pessoa do singular.
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Conjunções como 'ou' e 'nem' têm regras específicas.
Casos Especiais de Concordância Verbal
Existem várias exceções e casos especiais nas regras de concordância verbal que exigem atenção. Um desses casos é a concordância com sujeito oracional, onde o sujeito é uma oração inteira. Nesse caso, o verbo fica na terceira pessoa do singular. Por exemplo, 'É necessário que todos estudem'. Aqui, 'que todos estudem' é o sujeito oracional, e o verbo 'é' concorda na terceira pessoa do singular.
Outro caso especial é a concordância com sujeito coletivo. Quando o sujeito é uma palavra coletiva, como 'grupo', 'turma' ou 'multidão', o verbo normalmente concorda no singular. Por exemplo, 'A turma é muito aplicada'. No entanto, se o coletivo for especificado por um complemento no plural, o verbo pode concordar no plural. Por exemplo, 'A turma de alunos é aplicada'.
Expressões partitivas, como 'a maioria de', 'a maior parte de', também têm suas particularidades. O verbo pode concordar tanto no singular quanto no plural, dependendo do contexto e da ênfase. Por exemplo, 'A maioria dos alunos estuda' ou 'A maioria dos alunos estudam'.
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Sujeito oracional: verbo na terceira pessoa do singular.
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Sujeito coletivo: verbo normalmente no singular.
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Expressões partitivas: verbo pode concordar no singular ou plural.
Para não esquecer
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Concordância Verbal: Relação entre sujeito e verbo que garante harmonia gramatical.
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Sujeito: Termo da oração que realiza ou sofre a ação do verbo.
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Flexão Verbal: Alteração do verbo para concordar em número e pessoa com o sujeito.
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Número: Singular ou plural.
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Pessoa: Primeira, segunda ou terceira pessoa.
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Sujeito Simples: Um único núcleo que realiza a ação do verbo.
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Sujeito Composto: Dois ou mais núcleos que realizam a ação do verbo.
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Sujeito Oracional: Oração que funciona como sujeito.
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Sujeito Coletivo: Um sujeito que, embora singular, refere-se a um grupo.
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Expressão Partitiva: Expressões como 'a maioria de', 'a maior parte de', que podem afetar a concordância.
Conclusão
A concordância verbal é um elemento essencial da gramática da língua portuguesa, garantindo a correção e a coerência das frases. Durante a aula, discutimos a importância de flexionar o verbo de acordo com o sujeito, considerando o número e a pessoa. Identificamos como o sujeito é o termo da oração que realiza ou sofre a ação do verbo, e exploramos as regras básicas e os casos especiais de concordância verbal, como sujeitos compostos, coletivos e oracionais.
Compreender e aplicar corretamente as regras de concordância verbal é fundamental para a comunicação eficaz, tanto escrita quanto falada. Erros de concordância podem comprometer a clareza das mensagens e são rigorosamente avaliados em contextos acadêmicos, como o ENEM. Portanto, dominar este tema é crucial para o sucesso nas redações e provas, além de contribuir para uma comunicação mais precisa no dia a dia.
Incentivo todos vocês a continuarem explorando o tema, praticando com exercícios e analisando textos para identificar diferentes tipos de sujeitos e aplicar a concordância verbal correta. Esse conhecimento não só aprimora a habilidade linguística, mas também fortalece a capacidade de se comunicar de maneira clara e eficaz, essencial para diversas situações acadêmicas e profissionais.
Dicas de Estudo
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Pratique regularmente com exercícios de concordância verbal, identificando o sujeito e aplicando as regras corretas.
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Leia textos variados, como artigos, livros e notícias, prestando atenção à concordância verbal e analisando como os verbos são flexionados de acordo com os sujeitos.
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Revise e resuma as regras de concordância verbal, criando fichas de estudo ou mapas mentais para facilitar a memorização e a compreensão das exceções e casos especiais.