Subordinação | Resumo Tradicional
Contextualização
A subordinação é um conceito essencial na estrutura das orações em língua portuguesa. Trata-se de uma relação de dependência entre a oração principal e uma ou mais orações subordinadas. Nesse tipo de construção, a oração subordinada complementa, especifica ou acrescenta informações à oração principal, sem a qual não teria sentido completo. Essa relação é fundamental para a construção de frases mais complexas e coesas, permitindo uma expressão mais detalhada e precisa das ideias.
Existem diferentes tipos de orações subordinadas, cada uma com uma função específica na frase. As orações subordinadas substantivas funcionam como substantivos e podem ser subjetivas, objetivas, completivas nominais, predicativas ou apositivas. Já as orações subordinadas adjetivas atuam como adjetivos, qualificando ou especificando um substantivo antecedente, e podem ser restritivas ou explicativas. Por fim, as orações subordinadas adverbiais desempenham o papel de advérbios, indicando circunstâncias como tempo, causa, condição, concessão, entre outras. Compreender e identificar esses tipos de orações é crucial para a interpretação de textos e a produção de textos mais elaborados.
Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas são aquelas que desempenham a função de um substantivo dentro da estrutura da frase. Essas orações podem ocupar diversas posições sintáticas na oração principal, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto. Por exemplo, na frase 'É importante que você estude', a oração 'que você estude' funciona como sujeito do verbo 'é importante'.
Essas orações são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes, como 'que' e 'se'. A identificação da função sintática que a oração subordinada substantiva desempenha é crucial para a análise gramatical da frase. É importante notar que, apesar de serem orações, elas cumprem o papel de substantivos e, portanto, podem ser substituídas por pronomes demonstrativos como 'isso'.
Existem diferentes tipos de orações subordinadas substantivas: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, predicativas e apositivas. Cada tipo desempenha um papel específico na frase, contribuindo para a construção do sentido global do período. Compreender essas funções permite uma análise mais detalhada e precisa das estruturas sintáticas complexas.
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Desempenham a função de substantivo na frase.
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Podem ser subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, predicativas e apositivas.
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Introduzidas por conjunções subordinativas integrantes como 'que' e 'se'.
Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem a função de adjetivo, qualificando ou especificando um substantivo antecedente. Elas são introduzidas por pronomes relativos como 'que', 'quem', 'qual', 'cujo', 'onde', entre outros. Por exemplo, na frase 'O livro que você me emprestou é interessante', a oração 'que você me emprestou' especifica o substantivo 'livro'.
Essas orações podem ser classificadas em dois tipos: restritivas e explicativas. As restritivas limitam ou restringem o significado do substantivo a que se referem, sem vírgulas, como em 'Os alunos que estudam passam de ano'. Já as explicativas acrescentam uma informação adicional, geralmente entre vírgulas, como em 'Os alunos, que estudam muito, passam de ano'.
Entender a diferença entre orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas é essencial para a correta interpretação e produção de textos. As restritivas são fundamentais para identificar e especificar elementos dentro de um grupo, enquanto as explicativas fornecem informações adicionais que, embora relevantes, não são essenciais para a identificação do substantivo antecedente.
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Exercem a função de adjetivo, qualificando ou especificando um substantivo.
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Introduzidas por pronomes relativos como 'que', 'quem', 'qual', 'cujo', 'onde'.
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Classificam-se em restritivas (sem vírgulas) e explicativas (com vírgulas).
Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais desempenham a função de advérbio, indicando circunstâncias como tempo, causa, condição, concessão, entre outras. Elas são introduzidas por conjunções subordinativas adverbiais, como 'quando', 'porque', 'se', 'embora', 'assim que', 'à medida que', entre outras. Por exemplo, na frase 'Quando ele chegou, todos se levantaram', a oração 'Quando ele chegou' indica uma circunstância de tempo.
Essas orações são classificadas conforme o tipo de circunstância que expressam: causais, condicionais, concessivas, temporais, finais, proporcionais, comparativas e consecutivas. Cada tipo desempenha um papel específico na construção do sentido da oração principal, acrescentando informações importantes que modificam ou complementam a ação principal.
A compreensão das orações subordinadas adverbiais é fundamental para a interpretação de textos, pois elas fornecem detalhes cruciais sobre as circunstâncias em que as ações ocorrem. Além disso, o uso correto dessas orações na produção textual permite uma comunicação mais clara e precisa, enriquecendo a escrita com informações detalhadas sobre tempo, causa, condição, entre outras.
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Desempenham a função de advérbio, indicando circunstâncias na frase.
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Introduzidas por conjunções subordinativas adverbiais como 'quando', 'porque', 'se', 'embora'.
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Classificam-se em causais, condicionais, concessivas, temporais, finais, proporcionais, comparativas e consecutivas.
Identificação e Análise de Orações Subordinadas
Identificar e analisar orações subordinadas é uma habilidade essencial para a compreensão e produção de textos complexos. A identificação envolve reconhecer a oração principal e a subordinada, bem como a conjunção ou pronome relativo que as conecta. Além disso, é necessário determinar a função sintática da oração subordinada na frase, classificando-a corretamente.
A análise de orações subordinadas envolve uma compreensão detalhada das relações de dependência que elas estabelecem com a oração principal. Isso inclui entender como cada tipo de oração subordinada contribui para o sentido global da frase, seja adicionando informações, especificando elementos ou indicando circunstâncias. Por exemplo, na frase 'Ele disse que viria, se pudesse', temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta ('que viria') e uma oração subordinada adverbial condicional ('se pudesse').
O processo de identificação e análise é fundamental para a interpretação de textos, especialmente em contextos acadêmicos como provas de vestibular e ENEM. Ele permite uma leitura mais atenta e detalhada, facilitando a compreensão das nuances e dos significados implícitos nas construções complexas. Além disso, essa habilidade é crucial para a produção de textos coesos e coerentes, onde o uso adequado de orações subordinadas enriquece a comunicação.
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Reconhecer a oração principal e a subordinada, assim como a conjunção ou pronome relativo que as conecta.
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Determinar a função sintática da oração subordinada na frase e classificá-la corretamente.
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Compreensão detalhada das relações de dependência e da contribuição de cada tipo de oração subordinada para o sentido global da frase.
Para não esquecer
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Subordinação: Relação de dependência entre uma oração principal e uma oração subordinada.
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Oração Subordinada: Oração que depende de outra (oração principal) para completar seu sentido.
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Oração Subordinada Substantiva: Oração que desempenha a função de um substantivo na frase.
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Oração Subordinada Adjetiva: Oração que exerce a função de adjetivo, qualificando ou especificando um substantivo antecedente.
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Oração Subordinada Adverbial: Oração que desempenha a função de advérbio, indicando circunstâncias como tempo, causa, condição, entre outras.
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Oração Principal: Oração que possui sentido completo e da qual depende a oração subordinada.
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Conjunção Subordinativa: Palavra que introduz a oração subordinada, estabelecendo a relação de dependência com a oração principal.
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Pronome Relativo: Palavra que introduz orações subordinadas adjetivas, conectando-as à oração principal.
Conclusão
Durante a aula, abordamos a subordinação de orações, entendendo sua estrutura e importância na construção de frases complexas e coesas. Discutimos os diferentes tipos de orações subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais, cada uma com suas características específicas e funções na frase. Exemplificamos e analisamos diversos casos, destacando como essas orações complementam, especificam ou acrescentam informações à oração principal, enriquecendo o sentido global do período.
A compreensão das orações subordinadas é essencial para a interpretação de textos, especialmente em contextos acadêmicos como provas de vestibular e ENEM. Essa habilidade permite uma leitura mais detalhada, facilitando a identificação das nuances e dos significados implícitos nas construções complexas. Além disso, o uso correto dessas orações na produção textual contribui para uma comunicação mais clara e precisa, essencial para a escrita de textos coesos e coerentes.
Reforçando a importância do tema, incentivamos os alunos a explorarem mais sobre as orações subordinadas, pois esse conhecimento é fundamental não apenas para o sucesso acadêmico, mas também para a comunicação eficaz no dia a dia. A habilidade de identificar e usar corretamente as orações subordinadas permite expressar ideias de maneira mais detalhada e precisa, enriquecendo tanto a compreensão quanto a produção de textos.
Dicas de Estudo
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Revisite os exemplos dados em aula e tente criar suas próprias frases usando diferentes tipos de orações subordinadas. Isso ajudará a fixar o conhecimento e a identificar padrões.
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Leia textos variados, como artigos, crônicas e contos, e pratique a identificação das orações subordinadas presentes. Tente classificar cada uma e analisar sua função na frase.
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Resolva exercícios propostos no livro didático e em materiais complementares. A prática constante é fundamental para solidificar o entendimento e a aplicação das orações subordinadas.