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Resumo de Crise de 1929: nos Estados Unidos da América e no Mundo: Revisão

História

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Crise de 1929: nos Estados Unidos da América e no Mundo: Revisão

Crise de 1929: nos Estados Unidos da América e no Mundo: Revisão | Resumo Tradicional

Contextualização

A Crise de 1929, também conhecida como a Grande Depressão, foi um dos eventos econômicos mais devastadores do século XX. Ela teve início nos Estados Unidos, mas rapidamente se espalhou pelo mundo, causando enormes impactos econômicos e sociais. Após a Primeira Guerra Mundial, muitos países enfrentavam dificuldades econômicas, e os Estados Unidos, que haviam se tornado uma potência econômica, não eram exceção. O período foi marcado por um crescimento econômico insustentável, especulação financeira desenfreada e uma série de políticas econômicas inadequadas que culminaram no colapso do mercado de ações em outubro de 1929. A crise resultou em falências em massa, desemprego em níveis recordes e uma profunda recessão que durou até o início da Segunda Guerra Mundial.

No Brasil, a Crise de 1929 teve um impacto significativo, especialmente devido à dependência do país nas exportações de café. A queda abrupta dos preços do café no mercado internacional levou a uma crise econômica interna, afetando tanto a economia agrária quanto a industrial. Esse cenário de instabilidade econômica e social contribuiu para mudanças políticas importantes, incluindo a ascensão de Getúlio Vargas ao poder em 1930. A compreensão desse período é essencial para analisar como crises econômicas podem influenciar profundamente a estrutura social e política de uma nação, bem como suas relações internacionais.

Causas da Crise de 1929

A Crise de 1929 foi resultado de uma combinação de fatores econômicos e sociais que se desenrolaram após a Primeira Guerra Mundial. Um dos principais fatores foi a especulação desenfreada no mercado de ações. Muitos investidores compravam ações com dinheiro emprestado, esperando que os preços continuassem a subir indefinidamente. Essa prática inflacionou os preços das ações a níveis insustentáveis, criando uma bolha especulativa.

Outro fator significativo foi a superprodução industrial. Durante a década de 1920, as indústrias americanas produziram bens em uma quantidade que superava a demanda. Isso levou a um acúmulo de estoques não vendidos e, eventualmente, à redução da produção e demissão de trabalhadores. A desigualdade de renda também desempenhou um papel crucial. A riqueza estava concentrada nas mãos de uma pequena parcela da população, limitando o poder de consumo da maioria das pessoas e criando um desequilíbrio econômico.

Além disso, o sistema bancário americano era extremamente frágil. Muitos bancos eram pequenos e não havia regulamentação adequada para garantir sua estabilidade. Quando a crise começou, muitos desses bancos não conseguiram suportar os saques em massa de seus depositantes, resultando em falências bancárias. Esses fatores combinados criaram um ambiente econômico instável que culminou no colapso do mercado de ações em outubro de 1929.

  • Especulação desenfreada no mercado de ações.

  • Superprodução industrial e acúmulo de estoques não vendidos.

  • Desigualdade de renda limitando o consumo em massa.

  • Fragilidade do sistema bancário sem regulamentação adequada.

O Colapso da Bolsa de Valores

O colapso da Bolsa de Valores de Nova York em 29 de outubro de 1929, conhecido como 'Terça-Feira Negra', foi o evento que marcou o início da Grande Depressão. Nesse dia, o mercado de ações sofreu uma queda abrupta e massiva. Investidores, em pânico, começaram a vender suas ações em massa, o que agravou ainda mais a situação. A queda nos preços das ações foi tão severa que muitos perderam suas economias da noite para o dia.

O pânico no mercado foi precedido por uma série de quedas menores nos dias anteriores, mas a 'Terça-Feira Negra' foi o ponto de ruptura. A confiança no sistema financeiro despencou, levando a uma série de falências bancárias e empresariais. A razão para o colapso foi a bolha especulativa que havia inflado os preços das ações a níveis insustentáveis, e quando os preços começaram a cair, o pânico se espalhou rapidamente.

Esse evento não apenas devastou a economia americana, mas também teve repercussões globais. Economias em todo o mundo sentiram o impacto do colapso, levando a uma desaceleração econômica global. A 'Terça-Feira Negra' é frequentemente citada como um exemplo clássico de como a especulação financeira desenfreada pode levar a desastres econômicos.

  • Queda abrupta e massiva no mercado de ações em 29 de outubro de 1929.

  • Pânico entre os investidores, levando a vendas em massa de ações.

  • Falências bancárias e empresariais devido à perda de confiança no sistema financeiro.

  • Repercussões globais, resultando em desaceleração econômica mundial.

Consequências nos Estados Unidos

A Crise de 1929 teve consequências devastadoras para a economia dos Estados Unidos. Uma das primeiras e mais visíveis consequências foi o aumento do desemprego. Milhões de americanos perderam seus empregos à medida que empresas fechavam ou reduziam suas operações. O desemprego em massa levou a uma queda no consumo, agravando ainda mais a crise econômica.

Além do desemprego, houve uma onda de falências bancárias. Muitos bancos, incapazes de lidar com os saques em massa de seus depositantes, faliram. Isso resultou na perda de economias para muitas pessoas, aprofundando a crise financeira. A produção industrial também caiu drasticamente, com muitas fábricas fechando suas portas e outras operando em capacidade reduzida.

Em resposta à crise, o governo dos Estados Unidos adotou uma série de medidas. Uma das mais significativas foi o 'New Deal' do presidente Franklin D. Roosevelt, que incluía programas de obras públicas, reformas financeiras e políticas de assistência social. Essas medidas ajudaram a mitigar os efeitos da crise e a reconstruir a economia americana, embora a recuperação completa só tenha ocorrido com o início da Segunda Guerra Mundial.

  • Aumento do desemprego, com milhões de pessoas perdendo seus empregos.

  • Falências bancárias em massa, resultando na perda de economias.

  • Queda na produção industrial e fechamento de fábricas.

  • Implementação do 'New Deal' por Franklin D. Roosevelt para mitigar os efeitos da crise.

A Crise de 1929 no Brasil

A Crise de 1929 teve um impacto significativo na economia brasileira, que era fortemente dependente das exportações de café. Com a queda abrupta dos preços do café no mercado internacional, as receitas de exportação do Brasil despencaram, levando a uma crise econômica interna. Essa queda nas receitas afetou gravemente a economia agrária do país, resultando em desemprego em massa e falências de fazendas e empresas relacionadas ao setor cafeeiro.

A crise econômica também teve repercussões políticas. A insatisfação popular com o governo da época, que não conseguiu lidar eficazmente com a crise, levou à ascensão de Getúlio Vargas ao poder em 1930. Vargas implementou uma série de reformas econômicas e sociais, incluindo a diversificação da economia e a criação de políticas de proteção ao trabalhador, que moldariam o futuro do Brasil nas décadas seguintes.

Além do impacto econômico e político, a Crise de 1929 também influenciou a estrutura social do Brasil. A migração dos trabalhadores rurais para as cidades aumentou, buscando melhores oportunidades de emprego. Isso contribuiu para a urbanização do país e a expansão das indústrias urbanas, alterando a dinâmica social e econômica do Brasil.

  • Queda abrupta dos preços do café e sua repercussão na economia brasileira.

  • Ascensão de Getúlio Vargas ao poder e implementação de reformas econômicas e sociais.

  • Aumento da migração rural-urbana e a urbanização do país.

  • Impacto nas estruturas sociais e econômicas do Brasil.

Para não esquecer

  • Crise de 1929: Período de colapso econômico que começou nos Estados Unidos e se espalhou globalmente.

  • Grande Depressão: Período de recessão econômica profunda que seguiu a Crise de 1929.

  • Especulação financeira: Compra de ativos com a expectativa de que seus preços subam rapidamente.

  • Superprodução industrial: Produção de bens em quantidade superior à demanda do mercado.

  • Terça-Feira Negra: Dia 29 de outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York colapsou.

  • Desemprego: Situação em que indivíduos capazes de trabalhar não conseguem encontrar emprego.

  • Falências: Encerramento das atividades de empresas ou bancos devido à insolvência.

  • Getúlio Vargas: Político brasileiro que ascendeu ao poder em 1930, após a Crise de 1929.

  • Exportações de café: Principal produto de exportação do Brasil, afetado pela queda dos preços internacionais.

  • Recessão econômica: Período de declínio econômico caracterizado por queda na produção e aumento do desemprego.

  • Medidas governamentais: Ações tomadas pelo governo para mitigar os efeitos da crise econômica.

  • Protecionismo: Política econômica que visa proteger a produção interna por meio de tarifas e restrições às importações.

Conclusão

A Crise de 1929, também conhecida como a Grande Depressão, foi um evento catalisador que moldou a economia e a política mundial durante o século XX. Iniciada nos Estados Unidos devido a uma série de fatores como especulação financeira desenfreada, superprodução industrial e desigualdade de renda, a crise rapidamente se espalhou pelo mundo, resultando em falências em massa, desemprego recorde e uma profunda recessão econômica. A 'Terça-Feira Negra', em 29 de outubro de 1929, marcou o início dessa catástrofe econômica que teve repercussões globais significativas, afetando economias em todos os continentes, inclusive no Brasil, onde a crise contribuiu para a ascensão de Getúlio Vargas ao poder e mudanças profundas nas estruturas sociais e econômicas do país. É crucial entender este período para analisar como crises econômicas podem influenciar profundamente a estrutura social e política de uma nação e suas relações internacionais. O conhecimento adquirido sobre a Crise de 1929 não só ajuda a entender o passado, mas também oferece lições valiosas para compreender e prevenir crises econômicas futuras.

Dicas de Estudo

  • Releia os pontos principais discutidos na aula e tente fazer conexões com eventos econômicos contemporâneos para uma compreensão mais contextualizada.

  • Explore fontes adicionais, como documentários, livros e artigos acadêmicos sobre a Crise de 1929 para aprofundar seu entendimento sobre o tema.

  • Participe de grupos de estudo ou fóruns de discussão online para trocar ideias e debater sobre os impactos sociais, econômicos e políticos da Crise de 1929.

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