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Plano de aula de Brincadeiras e Jogos: Matriz Indígena e Africana

Educação Física

Original Teachy

'EF35EF01'

Brincadeiras e Jogos: Matriz Indígena e Africana

Objetivos (5 - 7 minutos)

  1. Compreender a origem e a importância das brincadeiras na cultura indígena e africana: Os alunos devem ser capazes de identificar e descrever diferentes brincadeiras e jogos populares dessas culturas. Eles devem entender que essas atividades não são apenas divertidas, mas também têm um valor cultural e histórico.

  2. Promover a inclusão e a cooperação: Durante a exploração dos jogos, os alunos devem aprender a importância do respeito e da cooperação. Eles devem entender que todos os participantes são importantes e que o objetivo do jogo é se divertir juntos, não apenas ganhar.

  3. Desenvolver habilidades motoras e cognitivas: Por meio da participação ativa em diferentes brincadeiras e jogos, os alunos devem aprimorar suas habilidades motoras, como coordenação, equilíbrio e agilidade. Além disso, eles devem ser desafiados a pensar estrategicamente, tomar decisões rápidas e resolver problemas durante as atividades.

Estes objetivos devem ser introduzidos pelo professor no início da aula para que os alunos tenham clareza sobre o que irão aprender e quais são as expectativas. Em seguida, o professor pode iniciar a discussão sobre o tópico, permitindo que os alunos compartilhem suas experiências e conhecimentos prévios.

Introdução (10 - 12 minutos)

  1. Relembrando conteúdos anteriores: O professor começa a aula relembrando os alunos sobre a importância do movimento e da atividade física para a saúde. Ele pode fazer perguntas como "Quais são os benefícios de brincar e se exercitar?" e "O que acontece com nosso corpo quando brincamos e nos movimentamos?". Isso serve para recapitular os conceitos anteriores e preparar o terreno para a nova exploração cultural.

  2. Situação-problema: O professor, então, propõe duas situações: "Imagine que vocês são convidados para participar de uma festa indígena. Quais brincadeiras e jogos vocês gostariam de aprender para se divertir com as crianças indígenas?" e "Agora, imaginem que vocês foram convidados para participar de uma festa africana. Quais brincadeiras e jogos vocês gostariam de aprender para se divertir com as crianças africanas?". Essas situações têm como objetivo despertar o interesse dos alunos e incentivá-los a pensar sobre a diversidade cultural.

  3. Contextualização: O professor, então, explica que as brincadeiras e jogos são uma parte importante da cultura de diferentes povos ao redor do mundo, inclusive dos povos indígenas e africanos. Ele pode compartilhar algumas curiosidades, como o fato de que muitos dos jogos que conhecemos hoje, como a amarelinha e a peteca, têm origem indígena. E que a capoeira, um famoso jogo e arte marcial brasileira, tem influência africana. Essa contextualização ajuda os alunos a entender a relevância do conteúdo e a importância de respeitar e valorizar a diversidade cultural.

  4. Ganhando a atenção dos alunos: Para despertar o interesse dos alunos, o professor pode compartilhar algumas curiosidades e histórias divertidas. Por exemplo, ele pode contar a história do "urutau", um pássaro noturno da cultura indígena que inspirou o jogo da cabra-cega. Ou pode contar a história de como a capoeira foi criada por escravos africanos no Brasil como uma forma de resistência e expressão cultural. Além disso, o professor pode mostrar imagens e vídeos de diferentes brincadeiras e jogos para ilustrar a diversidade cultural.

Ao final desta etapa, os alunos devem estar entusiasmados e curiosos para aprender mais sobre as brincadeiras e jogos indígenas e africanos, e entender a importância de respeitar e valorizar a diversidade cultural.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

  1. Brainstorming (5 - 7 minutos): Com a turma dividida em pequenos grupos, o professor propõe um brainstorming sobre brincadeiras e jogos que os alunos já conhecem. Cada grupo é responsável por listar o maior número possível de brincadeiras e jogos que eles têm em mente. Essa atividade procura ativar o conhecimento prévio dos alunos e iniciar a discussão sobre os diferentes tipos de jogos e brincadeiras.

  2. Conexão com a teoria (5 - 7 minutos): O professor, então, liga o conhecimento prático dos alunos com a teoria apresentada, perguntando coisas como "Vocês sabiam que a amarelinha, um jogo muito popular aqui no Brasil, tem origem indígena?" e "E a capoeira, vocês sabiam que é um jogo que mistura luta e dança, e que foi criado por escravos africanos no Brasil?". Essa conexão é importante para que os alunos entendam que as brincadeiras que eles conhecem e praticam fazem parte de uma tradição cultural.

  3. Exploração de jogos indígenas (5 - 7 minutos): O professor apresenta aos alunos alguns jogos indígenas, como a "Corrida de Tora" (jogo dos povos indígenas do Xingu), o "Jogo da Onça" (jogo dos índios Caiapós) e "Babaçu" (jogo dos índios Guaranis). Ele pode explicar as regras básicas de cada jogo, mostrando imagens e vídeos se possível, e desafiando os alunos a pensar sobre como eles poderiam jogar esses jogos.

  4. Exploração de jogos africanos (5 - 7 minutos): Da mesma forma, o professor apresenta aos alunos alguns jogos africanos, como a "Peteca" (jogo do povo Xukuru do Ororubá), a "Capoeira" (jogo dos escravos africanos no Brasil) e a "Maculelê" (jogo de bastões dos negros do Brasil). Ele pode explicar as regras básicas de cada jogo, mostrando imagens e vídeos se possível, e desafiando os alunos a pensar sobre como eles poderiam jogar esses jogos.

  5. Reflexão (5 - 7 minutos): Para encerrar a etapa de desenvolvimento, o professor propõe uma reflexão em grupo, onde os alunos discutem sobre as brincadeiras e jogos que conheceram, suas percepções sobre as semelhanças e diferenças entre as brincadeiras indígenas e africanas, e como eles se sentem ao conhecer e praticar jogos de culturas diferentes. O professor deve incentivar os alunos a expressarem suas opiniões e sentimentos de forma respeitosa e acolhedora, reforçando a importância da diversidade cultural.

Durante esta etapa, o professor deve estar atento para auxiliar os alunos nas discussões, sanar possíveis dúvidas, reforçar a importância do respeito e da cooperação, e estimular a participação de todos. Ao final desta etapa, os alunos devem ter uma compreensão clara da origem e importância das brincadeiras indígenas e africanas, e terem tido a oportunidade de explorar e experimentar alguns desses jogos.

Retorno (8 - 10 minutos)

  1. Discussão em Grupo (3 - 5 minutos): O professor reúne a turma e convida cada grupo a compartilhar suas descobertas e conclusões. Cada grupo pode apresentar brevemente duas brincadeiras ou jogos que eles consideraram mais interessantes ou divertidos, explicando as regras e como eles jogariam. Durante as apresentações, o professor deve incentivar os demais alunos a fazerem perguntas e comentários, promovendo uma atmosfera de respeito e colaboração.

  2. Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos): Após as apresentações, o professor retoma as brincadeiras e jogos explorados em sala, fazendo a conexão entre a prática e a teoria. Ele pode perguntar coisas como "Vocês conseguiram identificar elementos das culturas indígena e africana em cada um desses jogos?" e "Como esses jogos nos ajudam a entender melhor a importância do respeito e da cooperação?". Essa discussão ajuda a consolidar o aprendizado e a reforçar os conceitos trabalhados ao longo da aula.

  3. Reflexão Final (3 - 5 minutos): Por fim, o professor propõe que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam na aula. Ele pode fazer duas perguntas simples para orientar a reflexão: "Qual foi a coisa mais interessante que você aprendeu hoje sobre as brincadeiras indígenas e africanas?" e "Como você pode aplicar o que aprendeu hoje em suas brincadeiras e jogos do dia a dia?". Os alunos podem compartilhar suas reflexões com a turma, se sentirem confortáveis, ou simplesmente refletir silenciosamente.

Durante este retorno, o professor deve estar atento para valorizar as contribuições de todos os alunos, reforçar os pontos principais da aula e estimular a reflexão e o pensamento crítico. Ao final desta etapa, os alunos devem ter uma compreensão sólida do conteúdo da aula, terem tido a oportunidade de expressar suas opiniões e sentimentos, e se sentirem motivados a continuar aprendendo sobre a riqueza e a diversidade das culturas indígena e africana.

Conclusão (5 - 7 minutos)

  1. Resumo e Recapitulação (2 - 3 minutos): O professor inicia a conclusão relembrando os principais pontos abordados durante a aula. Ele pode ressaltar a importância das brincadeiras e jogos na cultura indígena e africana, a ligação entre a teoria e a prática, e a valorização da diversidade cultural. O professor pode fazer perguntas para verificar a compreensão dos alunos, como "Quais foram as brincadeiras indígenas e africanas que aprendemos hoje?" e "Por que é importante respeitar e valorizar as diferenças culturais?".

  2. Materiais Extras (1 - 2 minutos): O professor sugere materiais extras para os alunos que desejarem aprofundar seus conhecimentos sobre o tema. Esses materiais podem incluir livros, documentários, sites educativos e jogos online que abordem as culturas indígena e africana. O professor pode, por exemplo, sugerir que os alunos pesquisem mais sobre as brincadeiras que mais gostaram e tentem jogá-las em casa com a família.

  3. Conexão com o Dia a Dia (1 - 2 minutos): O professor, então, explica como o que foi aprendido na aula se conecta com a vida cotidiana dos alunos. Ele pode dizer que, ao conhecer e respeitar as brincadeiras e jogos de outras culturas, os alunos estão se tornando mais conscientes e respeitosos em relação à diversidade cultural. Além disso, o professor pode destacar que muitas das habilidades motoras e cognitivas desenvolvidas durante as brincadeiras e jogos são úteis em outras atividades do dia a dia, como a realização de tarefas domésticas, a prática de esportes e a resolução de problemas.

  4. Importância do Assunto (1 minuto): Por fim, o professor ressalta a relevância do tema para a vida dos alunos, explicando que, ao conhecer e valorizar as brincadeiras e jogos de diferentes culturas, eles estão contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Além disso, o professor pode encorajar os alunos a compartilhar o que aprenderam com seus amigos e familiares, promovendo assim a disseminação do respeito e da valorização da diversidade cultural.

Durante a conclusão, o professor deve manter um tom positivo e encorajador, reforçando o esforço e a participação dos alunos, e incentivando-os a continuar explorando e aprendendo. Ao final desta etapa, os alunos devem se sentir satisfeitos com o que aprenderam e motivados a continuar descobrindo mais sobre o mundo ao seu redor.

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