Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Proporcionar aos alunos o entendimento do que são personagens de teatro e como eles são criados. O professor deve explicar que os personagens são figuras criadas para representar pessoas, animais ou entidades em uma peça teatral. Eles são criados por meio de descrições e ações escritas pelo dramaturgo e trazidos à vida pelos atores.
2. Facilitar a identificação dos personagens em uma peça teatral. O professor pode apresentar aos alunos uma peça de teatro simplificada e pedir para que identifiquem os personagens presentes na história.
3. Estimular a prática da imitação e do faz de conta como uma forma de explorar a criação de personagens. O professor deve incentivar os alunos a imitar personagens conhecidos ou criar seus próprios personagens, utilizando a imaginação e a expressão corporal.

Introdução (10 - 15 minutos)

1. O professor deve começar a aula relembrando os alunos sobre os conceitos básicos de Teatro já aprendidos anteriormente, como o que é uma peça teatral, quem são os atores e o que é o palco. Isso é importante para que os alunos possam contextualizar a nova informação que será apresentada.
2. Em seguida, o professor deve propor duas situações-problema para despertar o interesse dos alunos. A primeira pode ser a seguinte: "Vocês já assistiram a um desenho animado ou a um filme e se perguntaram como os personagens foram criados? Como eles parecem tão reais?" A segunda situação-problema pode ser: "Vocês já brincaram de faz de conta? Se fossem criar um personagem para um teatro de faz de conta, como fariam?". Isso ajudará os alunos a se envolverem com o tópico da aula.
3. Após a discussão das situações-problema, o professor deve contextualizar a importância do tópico. Ele pode dizer, por exemplo, "A criação de personagens é uma habilidade importante não apenas para atores, mas também para escritores e até mesmo para nós no nosso dia a dia. Quando brincamos de faz de conta ou quando contamos uma história, estamos criando personagens. Entender como isso é feito pode nos ajudar a ser mais criativos e expressivos."
4. Por fim, para introduzir o tópico e prender a atenção dos alunos, o professor pode compartilhar algumas curiosidades ou histórias sobre a criação de personagens. Por exemplo, ele pode mencionar que os personagens de algumas das peças de teatro mais famosas do mundo, como as de William Shakespeare, são tão bem criados que as pessoas ainda os estudam e interpretam centenas de anos depois. Ou que alguns personagens são criados com base em pessoas reais. O professor pode ainda destacar como a criação de personagens permite aos atores explorar diferentes personalidades e emoções, o que pode ser muito divertido e interessante.

Desenvolvimento (25 - 30 minutos)

Aqui estão três sugestões de atividades práticas que os alunos podem realizar em sala de aula. Essas atividades têm como objetivo ajudar os alunos a se familiarizarem com o processo de criação de personagens e também a se envolverem ativamente no faz de conta e na imitação. As atividades devem ser realizadas em grupos de 3 a 5 alunos para incentivar a colaboração e a interação entre eles. O professor é livre para escolher uma ou mais atividades, dependendo do tempo disponível.

1. Criação de Personagens com Massinha de Modelar

   • O professor deve fornecer massinha de modelar para cada grupo de alunos e pedir que eles criem personagens de uma peça teatral. Antes da modelagem, é interessante que o grupo estruture as características do personagem que vão modelar, como personalidade, vestuário, emoções que transmite, etc.
   • Durante o processo de modelagem, o professor deve incentivar os alunos a apresentarem os personagens que estão criando e a compartilhar o que torna esses personagens únicos.
   • Ao final, cada grupo deve apresentar seus personagens e a justificativa de sua construção para a turma inteira.

2. Jogo da Mímica Teatral

   • O professor deve escrever nomes de personagens populares de desenhos animados, filmes ou contos de fadas em pedaços de papel e colocá-los em um chapéu ou caixa.
   • Cada grupo deve selecionar um pedaço de papel sem olhar e, em seguida, deve começar a planejar e ensaiar uma pequena apresentação mímica que representa esse personagem.
   • Após um tempo determinado para preparação, cada grupo deve realizar sua apresentação mímica diante da classe, e o restante dos alunos deve tentar adivinhar quem é o personagem.

3. Oficina "Eu Sou o Personagem"

   • O professor deve apresentar a atividade explicando que cada aluno terá a chance de se tornar um personagem de uma história fictícia. Em seus grupos, os alunos devem criar uma história rápida que envolva personagens diferentes.
   • Cada estudante, por vez, deve assumir a personalidade de um dos personagens da história, respondendo perguntas e agindo como acreditam que o personagem agiria.
   • O desafio nesta atividade é se manter "no personagem" e responder de maneira consistente às questões propostas pelos colegas de grupo.

Essas atividades devem ser orientadas e supervisionadas pelo professor para assegurar a organização, o respeito mútuo entre os estudantes e a adequação das atividades ao objetivo da aula. Com isso, os alunos podem tanto se divertir quanto aprender sobre a criação de personagens no teatro.

Retorno (8 - 10 minutos)

1. Debate e Discussão (3 - 4 minutos): O professor deve reunir todos os alunos em um grande círculo para promover uma discussão em grupo sobre as atividades realizadas. Cada grupo deve compartilhar brevemente os personagens que criaram ou imitaram, e explicar como chegaram a essas criações. Os alunos devem ser encorajados a comentar sobre as apresentações de outros grupos, destacando o que mais gostaram ou o que acharam mais criativo. O professor deve orientar a discussão para garantir que todos os alunos tenham a chance de falar e que a conversa permaneça respeitosa e produtiva.

2. Revisão e Reflexão (3 - 4 minutos): Após a discussão, o professor deve fazer uma breve recapitulação dos principais pontos aprendidos durante a aula, conectando as atividades práticas com os conceitos teóricos apresentados no início. O professor pode perguntar: "O que vocês aprenderam sobre a criação de personagens no teatro? Como a atividade que realizamos ajuda a entender este processo?". Isso ajuda a reforçar a aprendizagem e a fazer com que os alunos percebam a aplicação prática do que aprenderam.

3. Reflexão Final (2 minutos): Para encerrar a aula, o professor deve propor que os alunos reflitam individualmente sobre o que aprenderam. Duas perguntas simples podem ser sugeridas para orientar essa reflexão: "Qual foi a parte mais desafiadora de criar ou imitar um personagem? Como vocês podem usar o que aprenderam hoje em outras situações, dentro ou fora da sala de aula?". O professor deve ressaltar que não existem respostas certas ou erradas para estas perguntas - o importante é que os alunos tirem um momento para pensar sobre a aula e sobre o que ela significa para eles.

Essa etapa final de retorno é crucial para garantir que os alunos absorvam e apliquem o conhecimento adquirido durante a aula. Além disso, proporciona uma oportunidade para os alunos desenvolverem habilidades de reflexão e autocrítica, que são importantes para o aprendizado contínuo e autônomo.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo e Recapitulação (2 - 3 minutos): O professor deve encerrar a aula fazendo um resumo dos principais pontos abordados durante a aula. Ele deve reforçar o conceito de personagens no teatro e como eles são criados, destacando a importância da descrição detalhada, da expressão corporal e da imitação na criação de um personagem convincente. O professor deve também recapitular as atividades práticas realizadas e como elas ajudaram os alunos a entender melhor o processo de criação de personagens.

2. Conexão entre Teoria, Prática e Aplicação (1 - 2 minutos): O professor deve explicar aos alunos como a aula conectou a teoria da criação de personagens com a prática das atividades realizadas. Ele deve ressaltar que a teoria forneceu a base para a compreensão do conceito, enquanto a prática permitiu aos alunos experimentar o processo de criação de personagens em primeira mão. Além disso, o professor deve mencionar que as habilidades aprendidas na aula podem ser aplicadas em outras disciplinas e situações, como na escrita de histórias ou na resolução de problemas em grupo.

3. Materiais Extras (1 minuto): O professor deve sugerir alguns materiais extras para os alunos que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema da aula. Isso pode incluir livros sobre teatro, peças de teatro infantis para leitura, filmes ou desenhos animados que apresentem a criação de personagens de uma forma interessante, ou websites educativos com jogos e atividades relacionadas ao tema. O professor deve lembrar aos alunos que o aprendizado não se limita à sala de aula e que eles podem continuar explorando o assunto em casa ou na biblioteca.

4. Importância do Assunto para o Dia a Dia (1 - 2 minutos): Por fim, o professor deve ressaltar a relevância do assunto para o dia a dia dos alunos. Ele pode explicar que a criação de personagens não se restringe ao teatro, mas é uma habilidade que pode ser usada em várias situações, como na criação de histórias, na resolução de problemas em grupo e até mesmo na compreensão de pessoas e situações no mundo real. O professor deve encorajar os alunos a aplicarem o que aprenderam na aula em suas vidas diárias, seja ao ler um livro, assistir a um filme ou brincar de faz de conta.

A conclusão é uma parte essencial do plano de aula, pois permite ao professor reforçar os principais pontos aprendidos, conectar a teoria à prática, sugerir recursos para aprendizado contínuo e destacar a relevância do tópico para a vida dos alunos. Ao fazer isso, o professor ajuda a garantir que os alunos saiam da aula com uma compreensão clara do assunto, bem como com a motivação e os recursos para continuar aprendendo.