Objetivos (5 - 7 minutos)

Objetivos principais:

1. Compreender o que é um diário e um relato de viagem, diferenciando-os de outros tipos de textos narrativos.
2. Identificar as características estruturais e estilísticas de um diário e um relato de viagem, destacando a presença do eu-lírico e a descrição dos locais visitados.
3. Analisar exemplos de diários e relatos de viagem de autores famosos, como Júlio Verne e Anne Frank, para desenvolver uma compreensão mais profunda desses gêneros textuais.

Objetivos secundários:

1. Estimular a leitura e a interpretação de textos literários, ampliando o repertório dos alunos.
2. Promover a discussão em sala de aula sobre as experiências de viagem, incentivando a expressão oral e a troca de ideias.
3. Desenvolver habilidades de escrita narrativa, por meio da produção de um pequeno diário de viagem ou relato fictício.

Introdução (10 - 15 minutos)

Revisão de Conteúdos Necessários:

1. O professor inicia a aula relembrando brevemente os conceitos de narrativa e tipos de textos, que foram abordados em aulas anteriores, para que os alunos tenham uma base sólida para compreender o novo tópico. (3 - 5 minutos)

Situações Problema:

1. O professor propõe a seguinte situação: "Imagine que você está prestes a embarcar em uma viagem incrível, mas não poderá levar consigo nenhum objeto, apenas um caderno e uma caneta. Como você descreveria a sua experiência durante a viagem? Quais detalhes você incluiria em seu diário?" Esta situação visa despertar o interesse dos alunos, fazendo-os pensar sobre a importância de um diário de viagem e como ele difere de uma simples descrição de um evento. (2 - 3 minutos)

2. Em seguida, o professor apresenta outra situação: "Agora, imagine que você é um viajante do século XIX, explorando uma região desconhecida do mundo. Como você contaria essa experiência para as pessoas em sua cidade natal? Quais seriam os desafios de descrever essa viagem em um relato?" Esta situação tem como objetivo introduzir o conceito de relato de viagem e destacar suas características específicas. (2 - 3 minutos)

Contextualização:

1. O professor contextualiza a importância dos diários e relatos de viagem, explicando que esses gêneros literários não apenas nos permitem conhecer diferentes culturas e lugares, mas também nos dão um vislumbre das experiências pessoais e das emoções dos viajantes. Além disso, o professor pode mencionar que muitos diários e relatos de viagem se tornaram obras literárias famosas, contribuindo para a literatura mundial. (3 - 5 minutos)

Ganhar a Atenção dos Alunos:

1. O professor compartilha duas curiosidades sobre diários e relatos de viagem para atrair a atenção dos alunos. A primeira curiosidade é que o diário de viagem mais antigo conhecido foi escrito por um homem chamado Hammurabi, que viveu na Babilônia por volta de 2.200 a.C. A segunda curiosidade é que, embora muitos diários de viagem sejam escritos por viajantes famosos, como Charles Darwin e Mark Twain, qualquer pessoa pode escrever um, documentando suas próprias aventuras e experiências. (2 - 3 minutos)

2. O professor, então, introduz o tópico da aula, revelando que os alunos terão a oportunidade de ler e analisar trechos de diários e relatos de viagem de autores famosos, como Júlio Verne e Anne Frank, e até mesmo criar seu próprio diário de viagem ou relato fictício. (2 - 3 minutos)

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

Núcleo Teórico:

1. O que é um diário de viagem? (5 - 7 minutos)

   • O professor explica que um diário de viagem é um gênero literário que consiste em um registro pessoal e íntimo das experiências, pensamentos e sentimentos do viajante durante uma viagem.
   • Ele destaca que, embora o diário de viagem seja um texto narrativo, sua estrutura difere de outros tipos de narrativas, pois é organizado em ordem cronológica e frequentemente inclui descrições detalhadas dos locais visitados, das pessoas encontradas e das situações vivenciadas pelo autor.
   • O professor pode usar o exemplo do diário de viagem de Anne Frank para ilustrar esses pontos, enfatizando como o texto é pessoal e como a autora descreve suas experiências de forma detalhada.

2. O que é um relato de viagem? (5 - 7 minutos)

   • O professor define o relato de viagem como um texto narrativo que tem como objetivo principal informar e descrever as experiências de um viajante em um local específico ou durante uma jornada particular.
   • Ele ressalta que, ao contrário do diário de viagem, o relato é menos pessoal e mais factual, focando na descrição dos locais visitados, na análise das pessoas e culturas encontradas e nos desafios enfrentados durante a viagem.
   • O professor pode utilizar o exemplo do livro "Volta ao Mundo em 80 Dias" de Júlio Verne para exemplificar essas características, destacando como o autor descreve os diversos países e culturas que o personagem principal encontra durante sua viagem.

3. Diferenças entre diário e relato de viagem: (5 - 7 minutos)

   • O professor explica que, embora o diário e o relato de viagem tenham semelhanças, como o fato de ambos serem textos narrativos que descrevem experiências de viagem, eles têm algumas diferenças importantes.
   • Ele destaca que a diferença principal está na perspectiva do autor: enquanto o diário de viagem é escrito na primeira pessoa, o relato de viagem pode ser escrito na primeira ou na terceira pessoa.
   • Além disso, o professor ressalta que o diário de viagem é mais subjetivo, focando nas emoções e impressões pessoais do autor, enquanto o relato de viagem é mais objetivo, concentrando-se nos fatos e descrições dos lugares visitados.

Atividades Práticas:

1. Análise de textos: (10 - 12 minutos)

   • O professor distribui trechos de diários e relatos de viagem de autores famosos, como Anne Frank e Júlio Verne, para os grupos de alunos.
   • Cada grupo é encarregado de ler o texto e identificar as características que o tornam um diário de viagem ou um relato de viagem, anotando suas descobertas em um papel.
   • Após a análise, cada grupo compartilha suas conclusões com a classe, e o professor fornece feedback e esclarece quaisquer dúvidas.

2. Produção de um diário de viagem ou relato fictício: (10 - 12 minutos)

   • O professor propõe uma atividade de escrita, na qual os alunos são incentivados a criar seu próprio diário de viagem ou relato fictício, baseado em uma viagem real ou imaginária.
   • Os alunos podem escolher entre escrever um diário de viagem, focando em suas experiências pessoais e emoções, ou um relato de viagem, concentrando-se na descrição objetiva dos locais visitados e das situações vivenciadas.
   • O professor fornece orientações e dicas para a escrita, e circula pela sala, oferecendo suporte e feedback individualizado.
   • Ao final da atividade, os alunos são encorajados a compartilhar seus textos com a classe, promovendo a discussão e a troca de ideias.

Conexão Teoria-Prática:

1. O professor enfatiza que, ao analisar os textos de diários e relatos de viagem e produzir seus próprios textos, os alunos estão aplicando os conhecimentos teóricos adquiridos sobre esses gêneros textuais.
2. Além disso, o professor destaca que essa conexão entre teoria e prática é crucial para o Desenvolvimento da habilidade de leitura e escrita, e que a prática regular dessas habilidades é essencial para a melhoria da fluência e da compreensão textual.
3. Por fim, o professor reforça a importância de diários e relatos de viagem na literatura e na cultura, e como eles nos permitem aprender sobre diferentes lugares e culturas, ampliando nosso horizonte e nossa compreensão do mundo.

Retorno (8 - 10 minutos)

Revisão dos Conceitos (3 - 5 minutos):

1. O professor começa revisando os conceitos essenciais da aula, perguntando aos alunos o que é um diário de viagem e um relato de viagem. Ele pode pedir a um ou dois alunos que expliquem esses conceitos, permitindo que a classe contribua com informações adicionais.
2. Em seguida, o professor pode recapitular as principais diferenças entre diários de viagem e relatos de viagem, reforçando que o primeiro é mais subjetivo e focado nas experiências pessoais do autor, enquanto o segundo é mais objetivo e descritivo.
3. O professor pode também revisar as características estruturais e estilísticas de cada gênero, lembrando aos alunos que os diários de viagem são geralmente organizados de forma cronológica e incluem descrições detalhadas, enquanto os relatos de viagem se concentram mais nos fatos e nas situações.

Reflexão sobre a Aprendizagem (2 - 3 minutos):

1. O professor pede aos alunos que reflitam sobre o que aprenderam na aula. Ele pode fazer perguntas como:
   • Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?
   • Quais questões ainda não foram respondidas?
   • Como você pode aplicar o que aprendeu hoje em situações reais ou em outras disciplinas?
2. Os alunos têm um minuto para pensar em suas respostas. Em seguida, o professor pede que alguns alunos compartilhem suas reflexões com a classe. Ele pode perguntar a diferentes alunos para obter uma variedade de perspectivas.

Feedback e Avaliação (3 - 5 minutos):

1. O professor solicita feedback dos alunos sobre a aula. Ele pode perguntar o que eles gostaram mais, o que acharam mais desafiador e o que gostariam de aprender mais.
2. O professor pode usar esse feedback para ajustar futuras aulas e garantir que as necessidades e interesses dos alunos sejam atendidos.
3. O professor também pode avaliar a compreensão dos alunos sobre o tópico, fazendo perguntas adicionais ou solicitando que os alunos reflitam por escrito sobre o que aprenderam.
4. Além disso, o professor pode avaliar a participação e o envolvimento dos alunos durante a aula, observando como eles contribuíram para as discussões e atividades.

Encerramento da Aula:

1. O professor conclui a aula, resumindo os principais pontos discutidos e reforçando a importância dos diários e relatos de viagem na literatura e na cultura.
2. Ele pode sugerir materiais adicionais de leitura sobre o tema para os alunos que desejam aprofundar seus conhecimentos.
3. Por fim, o professor pode dar uma prévia do que será abordado na próxima aula, mantendo os alunos interessados e engajados.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Recapitulação dos Conteúdos (2 - 3 minutos):

   • O professor revisa os principais pontos abordados durante a aula, relembrando a definição de diário de viagem e relato de viagem, suas diferenças e características estruturais e estilísticas.
   • Ele pode também reiterar os exemplos de autores famosos que foram usados para ilustrar cada gênero e como a leitura e análise desses textos contribuíram para a compreensão dos alunos.

2. Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações (1 - 2 minutos):

   • O professor destaca como a aula proporcionou uma conexão significativa entre a teoria, a prática e a aplicação.
   • Ele ressalta que, além de aprender sobre os gêneros textuais, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar seus conhecimentos na análise de textos e na produção de seus próprios diários de viagem ou relatos fictícios.
   • Além disso, o professor pode mencionar como essas habilidades de escrita e análise de textos são úteis em várias situações reais e em outras disciplinas.

3. Materiais Extras (1 - 2 minutos):

   • O professor sugere alguns materiais de leitura adicionais para os alunos que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
   • Ele pode recomendar outros diários e relatos de viagem de autores famosos, como "On the Road" de Jack Kerouac, ou sites e blogs de viagem onde os alunos podem encontrar exemplos contemporâneos desses gêneros textuais.

4. Importância do Assunto (1 - 2 minutos):

   • Finalmente, o professor enfatiza a importância dos diários e relatos de viagem na literatura e na cultura.
   • Ele ressalta que esses gêneros não apenas nos permitem conhecer diferentes lugares e culturas, mas também nos dão uma visão íntima das experiências e emoções dos viajantes.
   • Além disso, o professor pode mencionar que a habilidade de escrever um diário de viagem ou um relato de viagem pode ser valiosa para os alunos em suas próprias viagens, permitindo-lhes documentar suas experiências e reflexões de uma forma significativa e pessoal.