Objetivos (5 - 7 minutos)

1. Compreender a estrutura administrativa da colônia portuguesa no Brasil, analisando como ela influenciou a formação social e econômica do país.
2. Discutir as principais características do sistema de capitanias hereditárias, do governo-geral e da administração local.
3. Analisar a importância do sistema de sesmarias na ocupação e exploração do território brasileiro durante o período colonial.

Objetivos secundários:

1. Desenvolver habilidades de pesquisa e análise crítica ao estudar o tema através de diferentes fontes de informação.
2. Fomentar a participação ativa dos alunos, incentivando-os a fazer perguntas e a participar de discussões em sala de aula.
3. Estimular a capacidade de síntese e organização das informações adquiridas, permitindo que os alunos consolidem seu conhecimento sobre o assunto.

Introdução (10 - 15 minutos)

1. Revisão de conteúdos anteriores (3 - 5 minutos): O professor inicia a aula relembrando brevemente os conceitos e eventos históricos que precedem a administração portuguesa no Brasil. Isso inclui a chegada dos portugueses no século XVI, o sistema de exploração do pau-brasil, a instalação das feitorias e a Introdução da cana-de-açúcar. A revisão é feita de forma interativa, com o professor fazendo perguntas aos alunos e incentivando a participação de todos.

2. Situações-problema (3 - 5 minutos): O professor propõe duas situações-problema que servirão de base para o Desenvolvimento da teoria. A primeira situação envolve a distribuição de terras na colônia e como isso influenciou a ocupação do território. A segunda situação problematiza a questão do poder e da autoridade na administração da colônia, levando os alunos a questionar como um território tão vasto e distante era governado a partir de Portugal.

3. Contextualização (2 - 3 minutos): O professor contextualiza a importância do tema, explicando como a estrutura administrativa da colônia portuguesa moldou as bases da sociedade e da economia brasileira. Ele destaca a relevância do sistema de capitanias hereditárias, do governo-geral e das sesmarias, demonstrando como esses mecanismos contribuíram para a formação do Brasil como país.

4. Ganhar a atenção dos alunos (2 - 3 minutos): Para despertar o interesse dos alunos, o professor apresenta duas curiosidades sobre o tema. A primeira curiosidade é sobre a figura de Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral do Brasil, e as dificuldades que ele enfrentou ao chegar à colônia. A segunda curiosidade é sobre a sesmaria, um sistema de concessão de terras que ainda tem reflexos na estrutura fundiária brasileira. Essas histórias são contadas de forma envolvente, incentivando os alunos a quererem saber mais.

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

1. Teoria: Capitanias Hereditárias (5 - 7 minutos): O professor começa a explicar a teoria sobre as capitanias hereditárias, um sistema de divisão territorial implantado por Portugal no Brasil. Ele destaca que o território foi dividido em 15 grandes áreas, cada uma com um donatário, geralmente um membro da nobreza portuguesa. O donatário era responsável por administrar a capitania, construir vilas, conceder terras e explorar os recursos naturais. O professor ressalta que esse sistema não deu certo, pois muitos donatários não tinham interesse em desenvolver a região e acabaram abandonando suas capitanias. Além disso, a presença de povos indígenas e a falta de mão de obra escrava dificultaram a exploração econômica.

2. Teoria: Governo-Geral (5 - 7 minutos): O professor passa para a explicação do sistema de governo-geral, que foi implantado por Portugal após o fracasso das capitanias hereditárias. Ele explica que o território foi dividido em duas grandes partes, cada uma com um governador-geral. Esses governadores-gerais tinham amplos poderes, controlando a administração, a justiça e a defesa do território. O professor destaca que o primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, e que ele enfrentou muitas dificuldades ao chegar à colônia, como a resistência dos indígenas e a falta de recursos. O professor também menciona a criação das primeiras vilas e cidades, como Salvador e Rio de Janeiro, durante o governo-geral.

3. Teoria: Administração Local (5 - 7 minutos): O professor explica como funcionava a administração local na colônia portuguesa. Ele destaca que, além do governador-geral, cada cidade tinha um senado. Esse senado era composto por homens ricos e influentes, que eram responsáveis por tomar decisões locais. O professor ressalta que, apesar de terem certo poder, os senados estavam subordinados ao governador-geral. Além disso, o professor menciona a presença do ouvidor, um funcionário enviado por Portugal para fiscalizar a administração local.

4. Teoria: Sesmarias (5 - 7 minutos): Por fim, o professor explica o que eram as sesmarias. Ele destaca que as sesmarias eram grandes extensões de terra que eram concedidas a particulares, geralmente colonos portugueses, para que eles as cultivassem. O professor ressalta que, em troca da terra, o sesmeiro deveria pagar um imposto e se comprometer a explorá-la. Ele também menciona que, com o tempo, muitas sesmarias foram se transformando em grandes propriedades rurais, conhecidas como latifúndios.

5. Discussão e esclarecimento de dúvidas (3 - 5 minutos): Após a explanação da teoria, o professor abre espaço para que os alunos possam fazer perguntas e discutir o conteúdo. Ele esclarece as dúvidas que surgirem e estimula a participação de todos.

Retorno (8 - 10 minutos)

1. Conexão com o mundo real (3 - 4 minutos): O professor faz um Retorno à conexão do conteúdo teórico com a realidade atual. Ele pode, por exemplo, discutir como a estrutura de poder estabelecida na colônia portuguesa influenciou a formação do Estado brasileiro e a atual distribuição de poder. O professor também pode abordar a questão da terra, discutindo como o sistema de sesmarias contribuiu para a concentração fundiária no Brasil. Ele pode trazer exemplos atuais de conflitos agrários e de lutas pela reforma agrária, mostrando como esses temas têm raízes na história do país. Outra possibilidade é discutir a questão do poder local, comparando o papel dos senados na colônia com o papel das prefeituras hoje.

2. Reflexão sobre o aprendizado (3 - 4 minutos): O professor propõe que os alunos reflitam sobre o que aprenderam durante a aula. Ele pode fazer perguntas como: Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje? Quais questões ainda não foram respondidas? Ele dá um minuto para que os alunos pensem sobre essas perguntas e, em seguida, solicita que alguns voluntários compartilhem suas respostas. O professor valoriza todas as contribuições e esclarece as dúvidas que surgirem.

3. Feedback da aula (2 - 3 minutos): Por fim, o professor pede um feedback dos alunos sobre a aula. Ele pode perguntar: O que você mais gostou na aula de hoje? O que poderia ser melhorado? O professor anota as respostas dos alunos e se compromete a considerar essas sugestões para planejar as próximas aulas. Ele agradece a participação de todos e encerra a aula.

Conclusão (5 - 7 minutos)

1. Resumo dos conteúdos (2 - 3 minutos): O professor faz um resumo dos principais pontos abordados na aula, relembrando a estrutura administrativa da colônia portuguesa no Brasil, os sistemas de capitanias hereditárias, governo-geral, administração local e sesmarias. Ele destaca como cada um desses elementos contribuiu para a formação da sociedade e da economia brasileira.

2. Conexão entre teoria e prática (1 - 2 minutos): O professor reforça como a aula conectou a teoria, a prática e a realidade. Ele destaca como as discussões e análises feitas em sala de aula permitiram aos alunos compreender de forma mais profunda e crítica os processos históricos que moldaram o Brasil. O professor também reitera a importância de refletir sobre como esses processos ainda influenciam a realidade brasileira atual.

3. Materiais complementares (1 - 2 minutos): O professor sugere alguns materiais extras para os alunos que desejam aprofundar seu conhecimento sobre o tema. Esses materiais podem incluir livros, documentários, sites de instituições de pesquisa histórica e jogos educativos. O professor também pode recomendar atividades práticas, como visitas a museus e sítios históricos, que permitam aos alunos vivenciar de forma mais concreta o que aprenderam na aula.

4. Importância do assunto (1 minuto): Por fim, o professor ressalta a importância do assunto para a compreensão do Brasil contemporâneo. Ele explica que a estrutura administrativa da colônia portuguesa, apesar de ter sido estabelecida há mais de quinhentos anos, ainda tem impactos profundos na sociedade e na economia brasileira. O professor encoraja os alunos a continuarem estudando e refletindo sobre o assunto, pois, ao compreendê-lo melhor, eles poderão contribuir de forma mais consciente e crítica para a transformação do Brasil.