Objetivos (5 - 7 minutos)
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Compreensão do conceito de deriva continental:
- Definição e explicação do fenômeno no qual as massas continentais se movem ao longo do tempo geológico.
- Reconhecimento do papel de Alfred Wegener na formulação da teoria da deriva continental.
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Identificação das evidências da deriva continental:
- Descrição das evidências geológicas, biológicas e paleontológicas que sustentam a teoria de Wegener.
- Discussão de como essas evidências comprovam o movimento das placas tectônicas.
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Compreensão do mecanismo da deriva continental:
- Explicação do funcionamento das placas tectônicas e como elas contribuem para a deriva continental.
- Discussão sobre os diferentes tipos de movimentos das placas tectônicas.
Objetivos secundários:
- Estimular a capacidade de pensamento crítico e a argumentação baseada em evidências científicas.
- Desenvolver a habilidade de pesquisa e a utilização de fontes confiáveis para a obtenção de informações.
- Fomentar a curiosidade e o interesse pelos processos geológicos e a formação do nosso planeta.
Introdução (10 - 15 minutos)
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Revisão de conteúdos prévios:
- O professor deve começar a aula relembrando brevemente os conceitos de tectonismo e placas tectônicas, já estudados previamente. Esses conceitos são fundamentais para a compreensão da deriva continental. (3 - 5 minutos)
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Situações-problema:
- O professor pode propor duas situações para instigar a curiosidade dos alunos. A primeira pode ser: "Por que a costa leste da América do Sul se encaixa tão perfeitamente com a costa oeste da África?" A segunda: "Como animais e plantas que existem em continentes separados podem ser tão semelhantes?" Essas situações servem para introduzir a ideia de que os continentes já estiveram unidos e se separaram ao longo do tempo. (5 - 7 minutos)
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Contextualização:
- O professor deve contextualizar a importância do estudo da deriva continental, explicando como esse fenômeno influenciou e continua a influenciar a formação dos continentes, a distribuição de animais e plantas, e até mesmo o clima do planeta. Pode-se mencionar, por exemplo, como a deriva continental contribui para a formação de montanhas e terremotos, e como ela afeta a circulação das correntes oceânicas e, consequentemente, o clima global. (2 - 3 minutos)
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Apresentação do tópico:
- O professor deve introduzir o tópico da deriva continental, explicando que a teoria proposta por Alfred Wegener no início do século XX foi inicialmente rejeitada, mas que hoje é amplamente aceita e serve como base para a teoria das placas tectônicas. O professor pode mencionar que a deriva continental é um exemplo de como a ciência avança, revisando e ajustando suas teorias à medida que novas evidências são descobertas. (2 - 3 minutos)
Desenvolvimento (20 - 25 minutos)
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Teoria da Deriva Continental (8 - 10 minutos)
- O professor deve começar a explicar a teoria da deriva continental, enfatizando o papel central de Alfred Wegener na sua formulação. Deve ser explicado como Wegener observou que os continentes pareciam se encaixar como peças de um quebra-cabeça, como se já tivessem estado juntos. Esta observação levou à formulação da hipótese de que os continentes se movem ao longo do tempo geológico.
- Deve ser destacado que, embora Wegener tenha proposto sua teoria em 1912, ela só foi amplamente aceita muitos anos depois, quando evidências mais convincentes foram encontradas.
- O professor deve então apresentar o conceito central da deriva continental: que os continentes estão em constante movimento, deslocando-se lentamente sobre a superfície da Terra. Isso deve ser contrastado com a visão mais antiga de que a Terra era estática e imutável.
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Evidências da Deriva Continental (7 - 8 minutos)
- O professor deve então passar para a discussão das evidências da deriva continental. Deve-se explicar que Wegener usou várias linhas de evidência para apoiar sua teoria, incluindo a semelhança de fósseis e rochas em continentes separados, a correspondência de contornos de costa, e a existência de grandes cadeias de montanhas que parecem se estender de um continente a outro.
- Cada uma dessas evidências deve ser explicada em detalhes. Por exemplo, ao discutir a semelhança de fósseis, o professor pode mencionar como Wegener observou que certos fósseis de plantas e animais eram encontrados em continentes que hoje estão separados por oceanos, mas não em outros continentes. Isso sugeriu que os continentes já estiveram unidos e que as plantas e animais se espalharam antes de se separarem.
- Ao discutir a correspondência de contornos de costa, o professor pode apresentar um mapa-múndi e pedir aos alunos para observar como a costa leste da América do Sul se encaixa com a costa oeste da África.
- Ao discutir as cadeias de montanhas, o professor pode mencionar a existência das Montanhas Apalaches nos Estados Unidos e das Montanhas Caledônicas na Escócia, que são partes de uma mesma cadeia de montanhas que se estendia de um lado do Atlântico ao outro antes da abertura do oceano.
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Mecanismo da Deriva Continental (5 - 7 minutos)
- Para concluir o Desenvolvimento da teoria da deriva continental, o professor deve explicar o mecanismo por trás desse fenômeno. Deve ser apresentado o conceito das placas tectônicas e como elas se movem sobre o manto da Terra, impulsionadas pela convecção do manto.
- O professor deve explicar que a litosfera da Terra é dividida em várias placas tectônicas que flutuam sobre o magma do manto. Essas placas estão em constante movimento e, quando se encontram, podem se afastar (divergência), colidir (convergência) ou deslizar uma ao lado da outra (transversalidade).
- Deve ser enfatizado que a deriva continental é um efeito secundário do movimento das placas tectônicas, e não o seu objetivo principal. As placas tectônicas se movem porque o manto da Terra está em constante movimento devido à convecção, e a deriva continental é simplesmente uma consequência desse movimento.
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Atividade Interativa (5 - 7 minutos)
- Para consolidar o que foi aprendido, o professor pode realizar uma atividade interativa. Uma sugestão é o uso de um modelo de quebra-cabeça do supercontinente Pangea, que permite aos alunos verem como os continentes se encaixam. Isso pode ajudar a reforçar a ideia de que os continentes estão em constante movimento e que a posição atual deles é apenas uma configuração temporária. Esta atividade também pode ser usada para revisar as evidências da deriva continental que foram discutidas.
- Outra atividade possível é a criação de um diagrama das placas tectônicas, mostrando os diferentes tipos de fronteiras de placas e os movimentos associados a elas. Isso pode ajudar a visualizar o mecanismo da deriva continental.
Retorno (8 - 10 minutos)
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Discussão em Grupo (3 - 4 minutos)
- O professor deve reunir os alunos em grupos pequenos e pedir que discutam sobre as evidências da deriva continental e o papel das placas tectônicas no movimento dos continentes.
- As discussões devem ser guiadas por perguntas-chave, como: "Qual foi a evidência mais convincente apresentada por Wegener?" e "Como as placas tectônicas contribuem para a deriva continental?".
- O professor deve circular pela sala, ouvindo as discussões e fornecendo orientações e esclarecimentos, conforme necessário.
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Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos)
- Após a discussão em grupo, o professor deve trazer a turma de volta à atenção total e pedir que cada grupo compartilhe uma ou duas ideias principais que surgiram de suas discussões.
- O professor deve então fazer a conexão dessas ideias com a teoria da deriva continental. Por exemplo, se um grupo mencionou a correspondência de contornos de costa como uma evidência convincente, o professor pode lembrar a turma de como isso foi observado por Wegener e como ele usou essa evidência para apoiar sua teoria.
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Reflexão Individual (2 - 3 minutos)
- Para finalizar a aula, o professor deve propor um momento de reflexão individual. Os alunos devem pensar silenciosamente por um minuto sobre o que aprenderam na aula de hoje.
- O professor pode orientar esta reflexão fazendo perguntas como: "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?" e "Quais questões ainda não foram respondidas?".
- Após o minuto de reflexão, o professor pode pedir que alguns alunos compartilhem suas respostas com a turma, se desejarem. Isso pode fornecer feedback valioso sobre o que os alunos acharam mais útil ou desafiador na aula e pode ajudar a orientar o planejamento de aulas futuras.
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Dever de Casa (1 minuto)
- O professor deve anunciar o dever de casa, que pode ser a leitura de um texto complementar sobre a deriva continental e a teoria das placas tectônicas, ou a realização de um experimento ou atividade prática relacionada ao tema da aula.
- O dever de casa deve ser relevante para o que foi discutido em aula e deve ajudar a reforçar os conceitos e ideias apresentados.
Conclusão (5 - 7 minutos)
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Resumo e Recapitulação (1 - 2 minutos)
- O professor deve resumir os principais pontos discutidos durante a aula, relembrando os conceitos-chave da deriva continental, as evidências que a suportam e o mecanismo por trás desse fenômeno.
- É importante reforçar a ideia de que a teoria da deriva continental, embora inicialmente contestada, foi amplamente aceita graças às numerosas evidências que a sustentam, e que ela é um dos pilares da teoria das placas tectônicas.
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Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações (1 - 2 minutos)
- O professor deve explicar como a aula conectou a teoria da deriva continental com as práticas, como a atividade interativa do quebra-cabeça do supercontinente Pangea e o diagrama das placas tectônicas.
- Deve-se também destacar as aplicações práticas do conhecimento adquirido, como a compreensão de como os terremotos e as montanhas se formam devido ao movimento das placas tectônicas, e como a deriva continental influencia a distribuição de animais e plantas e o clima global.
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Materiais Complementares (1 - 2 minutos)
- O professor deve sugerir materiais de leitura ou visualização para que os alunos possam aprofundar seu entendimento sobre o assunto. Isso pode incluir livros, documentários, sites de geologia, entre outros.
- É importante que esses materiais sejam acessíveis e interessantes para os alunos, de modo que eles se sintam encorajados a explorar o tópico por conta própria.
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Importância do Assunto no Dia a Dia (1 minuto)
- Para concluir, o professor deve reforçar a importância do assunto no dia a dia, explicando como a deriva continental afeta a vida na Terra.
- Pode-se mencionar, por exemplo, como a deriva continental influencia o clima, a distribuição de recursos naturais, a formação de terremotos e vulcões, e até mesmo a evolução das espécies.
- O professor pode enfatizar que, ao entender e apreciar a complexidade e a beleza dos processos geológicos que moldam nosso planeta, os alunos estarão melhor preparados para enfrentar os desafios ambientais e climáticos do século XXI.