Entrar

Plano de aula de Deriva Continental

Ciências

Original Teachy

'EF07CI16'

Deriva Continental

Objetivos (5 - 7 minutos)

  1. Compreensão do conceito de deriva continental:

    • Definição e explicação do fenômeno no qual as massas continentais se movem ao longo do tempo geológico.
    • Reconhecimento do papel de Alfred Wegener na formulação da teoria da deriva continental.
  2. Identificação das evidências da deriva continental:

    • Descrição das evidências geológicas, biológicas e paleontológicas que sustentam a teoria de Wegener.
    • Discussão de como essas evidências comprovam o movimento das placas tectônicas.
  3. Compreensão do mecanismo da deriva continental:

    • Explicação do funcionamento das placas tectônicas e como elas contribuem para a deriva continental.
    • Discussão sobre os diferentes tipos de movimentos das placas tectônicas.

Objetivos secundários:

  • Estimular a capacidade de pensamento crítico e a argumentação baseada em evidências científicas.
  • Desenvolver a habilidade de pesquisa e a utilização de fontes confiáveis para a obtenção de informações.
  • Fomentar a curiosidade e o interesse pelos processos geológicos e a formação do nosso planeta.

Introdução (10 - 15 minutos)

  1. Revisão de conteúdos prévios:

    • O professor deve começar a aula relembrando brevemente os conceitos de tectonismo e placas tectônicas, já estudados previamente. Esses conceitos são fundamentais para a compreensão da deriva continental. (3 - 5 minutos)
  2. Situações-problema:

    • O professor pode propor duas situações para instigar a curiosidade dos alunos. A primeira pode ser: "Por que a costa leste da América do Sul se encaixa tão perfeitamente com a costa oeste da África?" A segunda: "Como animais e plantas que existem em continentes separados podem ser tão semelhantes?" Essas situações servem para introduzir a ideia de que os continentes já estiveram unidos e se separaram ao longo do tempo. (5 - 7 minutos)
  3. Contextualização:

    • O professor deve contextualizar a importância do estudo da deriva continental, explicando como esse fenômeno influenciou e continua a influenciar a formação dos continentes, a distribuição de animais e plantas, e até mesmo o clima do planeta. Pode-se mencionar, por exemplo, como a deriva continental contribui para a formação de montanhas e terremotos, e como ela afeta a circulação das correntes oceânicas e, consequentemente, o clima global. (2 - 3 minutos)
  4. Apresentação do tópico:

    • O professor deve introduzir o tópico da deriva continental, explicando que a teoria proposta por Alfred Wegener no início do século XX foi inicialmente rejeitada, mas que hoje é amplamente aceita e serve como base para a teoria das placas tectônicas. O professor pode mencionar que a deriva continental é um exemplo de como a ciência avança, revisando e ajustando suas teorias à medida que novas evidências são descobertas. (2 - 3 minutos)

Desenvolvimento (20 - 25 minutos)

  1. Teoria da Deriva Continental (8 - 10 minutos)

    • O professor deve começar a explicar a teoria da deriva continental, enfatizando o papel central de Alfred Wegener na sua formulação. Deve ser explicado como Wegener observou que os continentes pareciam se encaixar como peças de um quebra-cabeça, como se já tivessem estado juntos. Esta observação levou à formulação da hipótese de que os continentes se movem ao longo do tempo geológico.
    • Deve ser destacado que, embora Wegener tenha proposto sua teoria em 1912, ela só foi amplamente aceita muitos anos depois, quando evidências mais convincentes foram encontradas.
    • O professor deve então apresentar o conceito central da deriva continental: que os continentes estão em constante movimento, deslocando-se lentamente sobre a superfície da Terra. Isso deve ser contrastado com a visão mais antiga de que a Terra era estática e imutável.
  2. Evidências da Deriva Continental (7 - 8 minutos)

    • O professor deve então passar para a discussão das evidências da deriva continental. Deve-se explicar que Wegener usou várias linhas de evidência para apoiar sua teoria, incluindo a semelhança de fósseis e rochas em continentes separados, a correspondência de contornos de costa, e a existência de grandes cadeias de montanhas que parecem se estender de um continente a outro.
    • Cada uma dessas evidências deve ser explicada em detalhes. Por exemplo, ao discutir a semelhança de fósseis, o professor pode mencionar como Wegener observou que certos fósseis de plantas e animais eram encontrados em continentes que hoje estão separados por oceanos, mas não em outros continentes. Isso sugeriu que os continentes já estiveram unidos e que as plantas e animais se espalharam antes de se separarem.
    • Ao discutir a correspondência de contornos de costa, o professor pode apresentar um mapa-múndi e pedir aos alunos para observar como a costa leste da América do Sul se encaixa com a costa oeste da África.
    • Ao discutir as cadeias de montanhas, o professor pode mencionar a existência das Montanhas Apalaches nos Estados Unidos e das Montanhas Caledônicas na Escócia, que são partes de uma mesma cadeia de montanhas que se estendia de um lado do Atlântico ao outro antes da abertura do oceano.
  3. Mecanismo da Deriva Continental (5 - 7 minutos)

    • Para concluir o Desenvolvimento da teoria da deriva continental, o professor deve explicar o mecanismo por trás desse fenômeno. Deve ser apresentado o conceito das placas tectônicas e como elas se movem sobre o manto da Terra, impulsionadas pela convecção do manto.
    • O professor deve explicar que a litosfera da Terra é dividida em várias placas tectônicas que flutuam sobre o magma do manto. Essas placas estão em constante movimento e, quando se encontram, podem se afastar (divergência), colidir (convergência) ou deslizar uma ao lado da outra (transversalidade).
    • Deve ser enfatizado que a deriva continental é um efeito secundário do movimento das placas tectônicas, e não o seu objetivo principal. As placas tectônicas se movem porque o manto da Terra está em constante movimento devido à convecção, e a deriva continental é simplesmente uma consequência desse movimento.
  4. Atividade Interativa (5 - 7 minutos)

    • Para consolidar o que foi aprendido, o professor pode realizar uma atividade interativa. Uma sugestão é o uso de um modelo de quebra-cabeça do supercontinente Pangea, que permite aos alunos verem como os continentes se encaixam. Isso pode ajudar a reforçar a ideia de que os continentes estão em constante movimento e que a posição atual deles é apenas uma configuração temporária. Esta atividade também pode ser usada para revisar as evidências da deriva continental que foram discutidas.
    • Outra atividade possível é a criação de um diagrama das placas tectônicas, mostrando os diferentes tipos de fronteiras de placas e os movimentos associados a elas. Isso pode ajudar a visualizar o mecanismo da deriva continental.

Retorno (8 - 10 minutos)

  1. Discussão em Grupo (3 - 4 minutos)

    • O professor deve reunir os alunos em grupos pequenos e pedir que discutam sobre as evidências da deriva continental e o papel das placas tectônicas no movimento dos continentes.
    • As discussões devem ser guiadas por perguntas-chave, como: "Qual foi a evidência mais convincente apresentada por Wegener?" e "Como as placas tectônicas contribuem para a deriva continental?".
    • O professor deve circular pela sala, ouvindo as discussões e fornecendo orientações e esclarecimentos, conforme necessário.
  2. Conexão com a Teoria (2 - 3 minutos)

    • Após a discussão em grupo, o professor deve trazer a turma de volta à atenção total e pedir que cada grupo compartilhe uma ou duas ideias principais que surgiram de suas discussões.
    • O professor deve então fazer a conexão dessas ideias com a teoria da deriva continental. Por exemplo, se um grupo mencionou a correspondência de contornos de costa como uma evidência convincente, o professor pode lembrar a turma de como isso foi observado por Wegener e como ele usou essa evidência para apoiar sua teoria.
  3. Reflexão Individual (2 - 3 minutos)

    • Para finalizar a aula, o professor deve propor um momento de reflexão individual. Os alunos devem pensar silenciosamente por um minuto sobre o que aprenderam na aula de hoje.
    • O professor pode orientar esta reflexão fazendo perguntas como: "Qual foi o conceito mais importante que você aprendeu hoje?" e "Quais questões ainda não foram respondidas?".
    • Após o minuto de reflexão, o professor pode pedir que alguns alunos compartilhem suas respostas com a turma, se desejarem. Isso pode fornecer feedback valioso sobre o que os alunos acharam mais útil ou desafiador na aula e pode ajudar a orientar o planejamento de aulas futuras.
  4. Dever de Casa (1 minuto)

    • O professor deve anunciar o dever de casa, que pode ser a leitura de um texto complementar sobre a deriva continental e a teoria das placas tectônicas, ou a realização de um experimento ou atividade prática relacionada ao tema da aula.
    • O dever de casa deve ser relevante para o que foi discutido em aula e deve ajudar a reforçar os conceitos e ideias apresentados.

Conclusão (5 - 7 minutos)

  1. Resumo e Recapitulação (1 - 2 minutos)

    • O professor deve resumir os principais pontos discutidos durante a aula, relembrando os conceitos-chave da deriva continental, as evidências que a suportam e o mecanismo por trás desse fenômeno.
    • É importante reforçar a ideia de que a teoria da deriva continental, embora inicialmente contestada, foi amplamente aceita graças às numerosas evidências que a sustentam, e que ela é um dos pilares da teoria das placas tectônicas.
  2. Conexão entre Teoria, Prática e Aplicações (1 - 2 minutos)

    • O professor deve explicar como a aula conectou a teoria da deriva continental com as práticas, como a atividade interativa do quebra-cabeça do supercontinente Pangea e o diagrama das placas tectônicas.
    • Deve-se também destacar as aplicações práticas do conhecimento adquirido, como a compreensão de como os terremotos e as montanhas se formam devido ao movimento das placas tectônicas, e como a deriva continental influencia a distribuição de animais e plantas e o clima global.
  3. Materiais Complementares (1 - 2 minutos)

    • O professor deve sugerir materiais de leitura ou visualização para que os alunos possam aprofundar seu entendimento sobre o assunto. Isso pode incluir livros, documentários, sites de geologia, entre outros.
    • É importante que esses materiais sejam acessíveis e interessantes para os alunos, de modo que eles se sintam encorajados a explorar o tópico por conta própria.
  4. Importância do Assunto no Dia a Dia (1 minuto)

    • Para concluir, o professor deve reforçar a importância do assunto no dia a dia, explicando como a deriva continental afeta a vida na Terra.
    • Pode-se mencionar, por exemplo, como a deriva continental influencia o clima, a distribuição de recursos naturais, a formação de terremotos e vulcões, e até mesmo a evolução das espécies.
    • O professor pode enfatizar que, ao entender e apreciar a complexidade e a beleza dos processos geológicos que moldam nosso planeta, os alunos estarão melhor preparados para enfrentar os desafios ambientais e climáticos do século XXI.
Comentários mais recentes
Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar!
Iara Tip

DICA DA IARA

Você tem dificuldade de prender a atenção dos alunos em sala?

Na plataforma da Teachy você encontra uma série de materiais sobre esse tema para deixar a sua aula mais dinâmica! Jogos, slides, atividades, vídeos e muito mais!

Quem viu esse plano de aula também gostou de...

Community img

Faça parte de uma comunidade de professores direto no seu WhatsApp

Conecte-se com outros professores, receba e compartilhe materiais, dicas, treinamentos, e muito mais!

Teachy logo

Reinventamos a vida dos professores com inteligência artificial

Instagram LogoLinkedIn LogoTwitter LogoYoutube Logo
BR flagUS flagES flagIN flagID flagPH flagVN flagID flagID flag
FR flagMY flagur flagja flagko flagde flagbn flagID flagID flagID flag

2023 - Todos os direitos reservados

Termos de usoAviso de PrivacidadeAviso de Cookies