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Plano de aula de Brasil Colônia: Revoltas Coloniais

História

Original Teachy

'EM13CHS204'

Brasil Colônia: Revoltas Coloniais

Plano de Aula | Metodologia Ativa | Brasil Colônia: Revoltas Coloniais

Palavras ChaveRevolta dos Barões do Açúcar, Inconfidência Mineira, Revoltas Coloniais, Brasil Colônia, simulação de negociação, debate histórico, geografia das revoltas, estratégias de resistência, formação da identidade nacional, interatividade, análise crítica, contextualização histórica, pensamento crítico, trabalho em equipe, habilidades de argumentação
Materiais NecessáriosAcesso à internet, Computadores ou tablets (opcional), Projetor de slides, Mapas em branco, Marcadores, Materiais de escrita (papel, canetas)
Códigos BNCCEM13CHS204: Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
Ano Escolar1º ano do Ensino Médio
DisciplinaHistória
Unidade TemáticaHistória do Brasil

Premissas: Este Plano de Aula Ativo pressupõe: uma aula de 100 minutos de duração, estudo prévio dos alunos tanto com o Livro, quanto com o início do desenvolvimento do Projeto e que uma única atividade (dentre as três sugeridas) será escolhida para ser realizada durante a aula, já que cada atividade é pensada para tomar grande parte do tempo disponível.

Objetivos

Duração: (5 - 10 minutos)

A etapa de Objetivos é crucial para estabelecer uma base clara e direcionada para a aula. Ela visa orientar os alunos sobre o que é essencial compreender e as habilidades que devem ser desenvolvidas ao longo da sessão. Especificamente, nesta aula, o foco está em conectar teoria e prática, garantindo que os alunos não apenas memorizem os eventos, mas também os compreendam em um contexto mais amplo, permitindo assim uma análise crítica e uma melhor retenção do conhecimento.

Objetivos principais:

1. Analisar e identificar as principais revoltas que ocorreram no Brasil Colônia, compreendendo suas motivações econômicas, sociais e políticas.

2. Desenvolver a habilidade de relacionar as revoltas coloniais com o contexto histórico e as condições de vida da população da época, destacando as consequências desses movimentos para a configuração social e política do país.

Objetivos secundários:

  1. Incentivar o pensamento crítico e a capacidade de argumentação ao discutir os impactos das revoltas coloniais na formação da identidade nacional brasileira.
  2. Promover a habilidade de pesquisa e apresentação, utilizando recursos digitais para aprofundar o conhecimento sobre o tema.

Introdução

Duração: (15 - 20 minutos)

A Introdução serve para engajar os alunos e conectar o conteúdo que eles estudaram previamente em casa com a prática em sala. As situações problema incentivam os alunos a aplicar o conhecimento de forma crítica e prática, preparando-os para as atividades em grupo. A contextualização, por outro lado, visa mostrar a relevância atual e a continuidade histórica dos temas abordados, aumentando o interesse e a compreensão dos estudantes sobre o contexto das revoltas coloniais.

Situações Problema

1. Imagine que você é um colonizador português na Bahia no século XVIII e recebe a notícia de que os colonos locais estão se revoltando contra o sistema de derrama de impostos. Quais seriam suas primeiras medidas para lidar com essa situação?

2. Pense que você é um líder indígena no interior de Minas Gerais durante a Guerra dos Emboabas. Como você utilizaria o conhecimento do terreno e a aliança com outros grupos para enfrentar os interesses dos bandeirantes e dos recém-chegados portugueses?

Contextualização

As revoltas no Brasil Colônia, como a Revolta dos Beckman e a Inconfidência Mineira, não são apenas eventos históricos distantes; suas repercussões moldaram a sociedade e a cultura brasileiras contemporâneas. Curiosamente, muitas dessas revoltas foram influenciadas por questões econômicas, como o monopólio comercial imposto pela Coroa Portuguesa, que afetou diretamente a vida dos colonos e indígenas. Além disso, esses eventos são notáveis por serem exemplos de resistência contra a opressão, o que os torna parte integrante da formação da identidade nacional brasileira.

Desenvolvimento

Duração: (75 - 80 minutos)

A etapa de Desenvolvimento é projetada para que os alunos apliquem e aprofundem o conhecimento adquirido em casa sobre as revoltas coloniais, utilizando metodologias ativas que promovem a interação, o pensamento crítico e a colaboração. Cada atividade proposta permite que os alunos explorem diferentes aspectos das revoltas coloniais, como as motivações, as estratégias de resistência e as consequências, de uma maneira envolvente e participativa. Esta abordagem não só solidifica o aprendizado como também desenvolve habilidades importantes como argumentação, negociação, debate e trabalho em equipe.

Sugestões de Atividades

Recomenda-se que seja realizada apenas uma das atividades sugeridas

Atividade 1 - Revolta dos Barões do Açúcar

> Duração: (60 - 70 minutos)

- Objetivo: Analisar as diferentes perspectivas e interesses envolvidos em uma revolta colonial e desenvolver habilidades de argumentação e negociação.

- Descrição: Os alunos serão divididos em grupos de até 5 pessoas e cada grupo representará diferentes facções envolvidas na Revolta dos Barões do Açúcar, que ocorreu em 1645 na região de Pernambuco. Cada grupo terá que elaborar argumentos e estratégias de negociação para tentar resolver o conflito, considerando o contexto histórico, as demandas econômicas e sociais, e as possíveis ações da Coroa Portuguesa.

- Instruções:

  • Divida a classe em grupos de até 5 alunos.

  • Atribua a cada grupo uma facção específica (colonos, senhores de engenho, comerciantes, indígenas, Coroa Portuguesa).

  • Cada grupo deve pesquisar sobre sua facção e suas reivindicações durante a revolta.

  • Elabore um plano de negociação que inclua argumentos e contrapropostas para apresentar à classe.

  • Cada grupo terá 10 minutos para apresentar seu plano e 5 minutos para responder às perguntas dos outros grupos.

Atividade 2 - A Inconfidência Mineira em Debate

> Duração: (60 - 70 minutos)

- Objetivo: Compreender as complexidades e os motivos por trás das revoltas coloniais, além de desenvolver habilidades de debate e expressão oral.

- Descrição: Os alunos, organizados em grupos, assumirão papéis históricos de figuras envolvidas na Inconfidência Mineira. Eles participarão de um debate simulado, defendendo ou opondo-se à independência de Minas Gerais, utilizando argumentos baseados em suas pesquisas sobre as motivações econômicas, políticas e sociais da época.

- Instruções:

  • Organize os alunos em grupos, cada um representando uma figura histórica diferente da Inconfidência.

  • Distribua materiais de apoio e permita que os grupos discutam suas posições e argumentos.

  • Realize um debate, onde cada grupo terá oportunidade de apresentar seus argumentos.

  • Conclua com uma rodada de reflexão para que cada grupo comente sobre o que aprendeu com as perspectivas opostas.

Atividade 3 - Mapeando as Revoltas Coloniais

> Duração: (60 - 70 minutos)

- Objetivo: Visualizar e entender a geografia das revoltas coloniais e suas implicações territoriais, além de promover o trabalho em equipe e a apresentação de resultados.

- Descrição: Nesta atividade, os alunos, em grupos, criarão um grande mapa do Brasil Colônia, marcando as principais áreas de conflito das revoltas coloniais. Cada grupo pesquisará detalhes de uma revolta específica e apresentará ao final, discutindo como essas revoltas alteraram a configuração política e social do território.

- Instruções:

  • Divida a classe em grupos pequenos e atribua a cada grupo uma revolta colonial para estudar.

  • Fornecer materiais como mapas em branco, marcadores e informações básicas sobre cada revolta.

  • Os grupos devem marcar no mapa as regiões afetadas e detalhes importantes da revolta estudada.

  • Apresente o mapa finalizado para a classe, discutindo as conexões entre as revoltas e suas influências territoriais e sociais.

Retorno

Duração: (15 - 20 minutos)

A finalidade desta etapa é consolidar o conhecimento adquirido ao longo das atividades, permitindo aos alunos articularem e refletirem sobre o que aprenderam. A discussão em grupo ajuda a desenvolver habilidades de comunicação e argumentação, além de oferecer uma oportunidade para os alunos ouvirem perspectivas diferentes das suas. Este retorno coletivo também permite ao professor avaliar a compreensão dos alunos sobre o tema e identificar áreas que podem necessitar de mais esclarecimentos ou revisão.

Discussão em Grupo

Para iniciar a discussão em grupo, o professor deve convidar todos os alunos a formar pequenos grupos com seus colegas. Cada grupo deve discutir e compartilhar as principais descobertas e insights obtidos durante as atividades. O professor pode iniciar a conversa com uma pergunta ampla, como 'Quais foram os aspectos mais surpreendentes que vocês descobriram sobre as revoltas coloniais e como eles ainda podem afetar nossa compreensão do Brasil atual?' Encoraje os alunos a discutir não apenas o conteúdo histórico, mas também as habilidades de pensamento crítico e trabalho em equipe que foram utilizadas.

Perguntas Chave

1. Quais foram as principais motivações por trás das revoltas coloniais que vocês exploraram?

2. Como as estratégias de resistência adotadas pelos diferentes grupos refletem as condições sociais e econômicas da época?

3. De que maneira as revoltas coloniais influenciaram a formação da identidade nacional brasileira?

Conclusão

Duração: (10 - 15 minutos)

A finalidade desta etapa é garantir que os alunos tenham uma compreensão clara e consolidada dos conteúdos abordados durante a aula, vinculando os conhecimentos teóricos com as atividades práticas e ressaltando a importância do estudo das revoltas coloniais para a compreensão da formação do Brasil atual. Além disso, visa reforçar a capacidade dos alunos de aplicar o conhecimento em contextos mais amplos e de refletir criticamente sobre a história e suas implicações.

Resumo

Para encerrar, o professor deve resumir os principais pontos discutidos sobre as revoltas coloniais no Brasil, enfatizando as motivações econômicas e sociais, as estratégias de resistência e as consequências desses movimentos para a formação da identidade nacional brasileira. É importante recapitular as revoltas estudadas, como a Revolta dos Beckman, a Revolta de Vila Rica e a Inconfidência Mineira, e como elas se encaixam no contexto mais amplo da colonização portuguesa.

Conexão com a Teoria

A aula de hoje foi estruturada para conectar a teoria aprendida em casa com a prática em sala, por meio de atividades interativas que simularam negociações, debates e mapeamentos, permitindo aos alunos aplicar o conhecimento de forma crítica e contextualizada. Essa abordagem prática visa solidificar o aprendizado, garantindo que os alunos não apenas memorizem os eventos, mas também compreendam suas dinâmicas e impactos.

Fechamento

Por fim, é crucial destacar a relevância contínua das revoltas coloniais para a compreensão da realidade política e social brasileira atual. Esses eventos históricos não são apenas curiosidades do passado, mas fundamentos que moldaram as estruturas e as relações atuais no Brasil, evidenciando a importância de se estudar e compreender o passado para interpretar o presente.

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